Política

Psol confirma Jhonatas Monteiro como candidato a prefeito de Feira de Santana

Jhonatas Monteiro falou os motivos que o levaram a apresentar seu nome como candidato.

Daniela Cardoso

O nome do professor Jhonatas Monteiro (Psol) foi confirmado como candidato à prefeitura de Feira de Santana, tendo como vice o empresário Fernando Barbosa, conhecido como ‘Tio Fê’. A confirmação foi feita na noite de quarta-feira (3) durante a convenção do partido.

Jhonatas Monteiro falou os motivos que o levaram a apresentar seu nome como candidato. “Vivemos uma situação onde o mesmo grupo político está há mais de 15 anos governando a cidade. Feira de Santana cresceu muito nesse período e se tornou uma cidade pior para a maioria da população. Então o Psol percebe o compromisso, enquanto partido, de buscar uma alternativa para isso. Já fizemos isso em 2012 com a apresentação da candidatura e agora temos a clareza da possibilidade de governar Feira de Santana”, afirmou.

Jhonatas afirma que o que muda na campanha deste ano em relação à campanha do ano de 2012 é, principalmente, a experiência em relação aos problemas da cidade. Ele afirma que a campanha tem o mesmo rumo da de 2012, porém está mais madura. “Até pela repercussão da campanha em 2012. De lá para cá a caminhada passou por uma série de realidades em Feira e enriqueceu muito a nossa possibilidade de oferecer saídas reais para a população da cidade”, disse.

Gastos com a campanha 

Com relação aos recursos a serem investidos na campanha eleitoral e a proibição dos partidos receberem doações de empresas privadas, o professor Jhonatas Monteiro afirmou que não vai afetar na campanha do Psol, que já aplicava essa metodologia, mesmo antes de ser uma determinação. Ele informa que na campanha para prefeito do ano de 2012, onde ele foi o terceiro mais votado, foram investidos pouco mais de 21 mil reais.

“Os recursos devem vir dos mesmos lugares que vieram na campanha passada, ou seja, das pessoas que colaboraram acreditando no nosso projeto político. Já na campanha de 2012 nós não recebemos doações de pessoas jurídicas, o que é uma grande reclamação dos outros candidatos. Nós entendíamos, já naquele momento, que a empresa não doa, ela investe no candidato buscando retorno e não queríamos essa relação. Acho que a população já está cansada disso. O candidato recebe doações de uma empresa de transporte e por isso não resolve os problemas relacionados a esse setor na cidade”, exemplificou.

O candidato disse que é muito tranquilo para o Psol fazer a campanha sem doações de empresas privadas. “A campanha esse ano se aproximou da nossa realidade com a contribuição de pessoas físicas e com o limite de contribuição previsto em lei. Essa alegação de que o dinheiro faz tudo em uma campanha é uma alegação de quem não sabe fazer política, de quem não tem proposta para a cidade e quem não tem efetivamente uma saída para o governo da cidade. A expectativa é levar as eleições para um segundo turno. Isso é saudável para a cidade e essa é a pretensão. Temos a preocupação de apresentar um caminho viável para Feira de Santana”, disse.

Escolha do vice

O professor Jhonatas Monteiro ainda falou sobre a escolha do nome do empresário Fernando Barbosa para ser o vice-prefeito. “Primeiro pela contribuição. Ele agrega a experiência de quem tem militância e já atuou na cidade, conhece e tem relação especialmente com a área rural, tem um trânsito por diferentes setores da cidade, mas todo esse trânsito dele é marcado por uma coerência muito grande. Ele é uma figura relacionada com a área de educação e isso também é um ponto importante, pois a educação em qualquer sociedade tem papel fundamental para a transformação das coisas, então a chegada de Fernando soma e enriquece”, destacou.

Sobre alianças políticas, Jhonatas Monteiro afirmou que o Psol recebeu proposições, mas que buscou ter muito critério. “Muitos partidos se perdem nessa questão de política de aliança, às vezes almejando cargo e esquecendo a coerência do partido. Então essas propostas que chegaram não comtemplaram aquilo que o Psol avalia que é mais importante para apresentar ao município e a nossa chapa não vai contar com aliança eleitoral”, ressaltou.

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As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade