Variedades
Redes sociais prejudicam relacionamento com amigos e familiares, diz estudo
Com a tendência das pessoas de postarem fotos delas mesmas ou de outros sob efeito de álcool, usando algo comprometedor ou mesmo sem roupas com a intenção de receber mais “curtidas”, é evidente que as mídias sociais podem prejudicar os relacionamentos.
23/01/2017 às 16h04, Por Rachel Pinto
Acorda Cidade
As mídias sociais nos dão liberdade de comunicação com pessoas queridas, quando e onde quisermos. Porém, essa liberdade tem seu preço: ofuscados por nossas vidas digitais aparentemente felizes, muitas vezes não percebemos como as redes sociais colocam em risco e prejudicam nossos relacionamentos reais. Uma nova pesquisa da Kaspersky Lab mostrou que um terço das pessoas diminuiu a comunicação ao vivo com pessoas queridas, e 21% dos pais admitem que sua relação com seus filhos foi prejudicada porque foram vistos em situações comprometedoras nas redes sociais.
Com a tendência das pessoas de postarem fotos delas mesmas ou de outros sob efeito de álcool, usando algo comprometedor ou mesmo sem roupas com a intenção de receber mais “curtidas”, é evidente que as mídias sociais podem prejudicar os relacionamentos. Porém, embora o esperado é que pais não aprovem o comportamento online de seus filhos, o que acontece é ao contrário. Mais de um quinto dos pais admitem a relação com seus filhos piorou depois que as crianças viram seus pais em situações constrangedoras nas redes sociais. Por outro lado, apenas 14% dos pais disseram ficar perturbados pelo comportamento de seus filhos na Internet. Além disso, cerca de um quinto (16%) das pessoas também informou que o relacionamento com cônjuges ou parceiros foi prejudicado por causa de uma situação comprometedora nas redes sociais.
As relações com familiares, amigos e colegas estão mudando o jeito que as pessoas se comunicam pessoalmente como consequência das redes sociais. Um terço significativo das pessoas admitiu que agora se comunicam menos com seus pais (31%), filhos (33%), parceiros (23%) e amigos (35%) porque podem vê-los e contatá-los via mídias sociais.
A Dra. Astrid Carolus, psicóloga especializada em mídia da Universidade de Würzburg, comentou: “Estudos mostram que, atualmente, a comunicação digital complementa a comunicação real. Vivemos em um mundo globalizado e repleto de mobilidade, o que gera grandes distâncias entre parceiros e familiares. A comunicação digital representa uma oportunidade de criar pontes sobre as separações da vida moderna, entre diferentes cidades ou países. No entanto, a comunicação digital não substitui a comunicação ao vivo – pelo menos nem sempre e não completamente. A comunicação digital é menos rica em termos dos canais sensoriais estimulados, resultando em uma qualidade sensorial reduzida”.
Embora as pessoas se comuniquem menos ao vivo, cerca de metade dos entrevistados acredita que a qualidade de seus relacionamentos não é afetada e se tornou ainda melhor graças à conexão online com os entes queridos. A Dra. Astrid Carolus adverte que, embora pareça que a qualidade de nossas relações tenha melhorado, nem sempre é possível avaliar a comunicação online de modo objetivo: “Em determinadas circunstâncias, as pessoas consideram a comunicação online como “superpessoal” e, assim, podem confundir e interpretar incorretamente as mensagens nas mídias sociais. Nos sentimos muito próximos, ignoramos o que é negativo, focamos as possíveis intenções positivas por trás de uma mensagem e inventamos interpretações”.
O estudo mostrou que, embora as redes sociais possam proporcionar canais de comunicação e reduzir as barreiras de fuso horário e distância, nem sempre elas trazem alegria para as pessoas. Elas podem gerar tensões nas relações, além de fazer as pessoas se sentirem deprimidas e perturbadas porque passam o tempo todo comparando suas vidas às de outras pessoas. A busca por “curtidas” e pela aprovação social faz com que os usuários compartilhem volumes crescentes de informações privadas nas redes sociais, colocando em risco a si mesmos, seus amigos, familiares e colegas. As pessoas que resolveram se desligar das mídias sociais sentem dificuldades por conta da perda de toda uma vida de memórias digitais, incluindo fotos e interações.
Para se proteger e a suas relações, as pessoas precisam ter mais cuidado e se informar melhor sobre o que devem compartilhar nas redes sociais. Além de atenuar os riscos do mundo online, isto também evita problemas nos relacionamentos do mundo off-line. Para ajudar os usuários a manter suas memórias seguras, independente do período de sua jornada nas mídias sociais, a Kaspersky Lab está desenvolvendo um novo aplicativo. O FFForget permitirá que os usuários façam backup de todas as recordações das redes sociais e as mantenham em um contêiner de memórias criptografado e seguro.
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