Feira de Santana
Moradores cobram continuidade de obras no colégio estadual do Conjunto Viveiros
Os moradores reclamam de desde que o colégio começou a ser construído, as obras já pararam durante três vezes.
03/03/2016 às 10h14, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
As obras do colégio estadual do Conjunto Viveiros em Feira de Santana que iniciaram no ano de 2014 estão paralisadas novamente. Os moradores reclamam de desde que o colégio começou a ser construído, as obras já pararam durante três vezes e os alunos que estão na expectativa de estudarem na unidade escolar estão indo para escolas de outros bairros próximos, como por exemplo, o Conjunto Feira X.
A estudante Ana Carla, conta que está muito triste com essa situação. Ela mora no Viveiros, mas estuda no Conjunto Feira X. Todos os dias ela vai e volta andando para a escola que fica muito distante de sua casa. Além da dificuldade de transporte, há o risco de assaltos constantes. “Bate uma tristeza porque eu poderia estar estudando aqui, mas eu não posso. Tenho que ir e voltar andando para o Feira X. Queria ver a escola construída porque meus irmãos poderiam estudar aqui também. A minha mãe tem que pagar escola para eles estudarem”, disse.
A moradora Aires Maria de Jesus também deseja ver a obra do colégio finalizada para que seus filhos e dos vizinhos possam estudar. De acordo com ela, a demora na conclusão da obra prejudica bastante a população do conjunto, principalmente pela dificuldade de descolamento para as escolas de outros bairros.
“Seria bom se o colégio estivesse já funcionando para meus filhos, vizinhos e alunos que moram aqui. Tem pessoas que vão andando pro Feira X porque não tem condições de pagar passagem e tem dificuldade para pegar transporte. Com o colégio pronto beneficia todo mundo”, afirmou.
Pedro Cícero, líder comunitário do Viveiros, explicou que a obra começou em 2014 e parou seis meses.Em 2015 parou nove meses e há dois meses que foi retomada, parou novamente na última semana. “Está parada novamente há uma semana. “Nós temos uma média de 800 alunos que iam ser beneficiados se essa obra já tivesse sido concluída em 2015. Serão 08 salas. Está todo mundo revoltado porque os jovens que dependem dessa escola estão com dificuldades. Era para estar pronta. Nós queremos saber o que está acontecendo na verdade”, finalizou.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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