Paralisação de advertência

Funcionários da cozinha do Clériston Andrade paralisam as atividades por falta de pagamento

Todos os funcionários envolvidos no processo, desde o cozimento até a distribuição da comida, estão paralisados.

14/02/2013 às 12h43, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Funcionários da cozinha do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) realizaram uma paralisação de advertência na manhã desta quinta-feira (14). Eles reivindicam o pagamento dos salários que segundo os mesmos, estão atrasados desde o dia cinco do mês de janeiro. Segundo Joilson da Silva Nunes, diretor do Sintercoba (Sindicato dos Trabalhadores de Refeições do Estado da Bahia), 87 funcionários, cerca de 99%, estão participando da paralisação.

“Apenas a chefia está funcionando. Estamos aguardando a posição do hospital para conversamos e resolvermos a situação. Estamos abertos a negociação. Todos os meses a situação de atraso é a mesma”, afirmou.

Todos os funcionários envolvidos no processo, desde o cozimento até a distribuição da comida, estão paralisados. Segundo o diretor do Sintercoba, a empresa Alquimia, responsável pelo repasse dos salários, informou que não tem pagamento, pois o Governo do Estado não teria feito o repasse.

Eles disseram que recebeu até o mês de novembro, mas no contrato diz que não pode haver atraso no pagamento e não pode cair a qualidade da comida, o que aconteceu. Alguns pacientes estão tendo troca de cardápio. Eles estão tomando suco sem açúcar, porque não tem adoçante A situação está difícil”, disse.

Carlos Holtz Filho, diretor administrativo do Clériston Andrade, afirmou que entrou em contato com a secretaria, que está verificando a situação. Ele disse que ainda não tem um retorno concreto, pois está retornando das férias hoje. Carlos informou ainda que o dono da empresa informou que o último mês que recebeu a verba foi em novembro.

“O contrato da empresa diz que ela deve manter pelo menos os 90 dias, ou seja, se a secretaria não repassar o dinheiro, a empresa tem que arcar com as despesas”, explicou.

O diretor informou também que o pessoal da noite havia deixado a comida pronta, mas que houve dificuldade na distribuição, que apenas duas pessoas estavam realizando o serviço. “Vou conversar com o pessoal para que pelo menos 30% dos funcionários, como é de lei, volte ao trabalho para que os pacientes não sejam prejudicados.”

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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