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PM acusado de balear garota de 16 anos é liberado do Batalhão de Choque

Perón vai se apresentar ao comando da Polícia Militar e vai responder processo em liberdade.

11/07/2012 às 16h40, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

Foi liberado do batalhão de choque, em Lauro de Freitas,  na tarde desta quarta-feira (11), o soldado Peron Vitor Santana Chagas, acusado de ter baleado no último domingo (8), em Feira de Santana, a adolescente Adriele Alves Santana, 16 anos, que estava com o namorado, Vanute Manuel Teixeira.
 
Durante entrevista exclusiva ao repórter Aldo Matos, do programa Acorda Cidade, o advogado Péricles Novaes informou que entrou com um pedido de relaxamento da prisão do acusado, que foi acatado pelo juiz Gustavo Hungria, titular da Vara do Júri e Execuções Penais de Feira de Santana.
 
O advogado informou que o soldado não deveria ter ficado preso, uma vez que após ter disparados os tiros no veículo  em que as vítimas estavam, ele foi ao Hospital Geral Clériston Andrade para saber do estado de saúde do casal e em seguida se apresentou ao seu superior informando o fato.
 
“Neste caso, quando a pessoa se apresenta espontaneamente é lavrado o flagrante e imediatamente liberado. Houve uma incoerência por parte da autoridade policial por ter lavrado o flagrante e não ter liberado o soldado em seguida”, explicou.
 
Perón disse a seu advogado que sofreu uma tentativa de homicídio há dois meses e que o veículo Gol tinha as mesmas características do autor da tentativa. O policial contou que estava de atestado médico e saiu para comprar o medicamento quando o fato aconteceu.
 
“Entendendo que podia ser as mesmas pessoas, ele atirou em defesa própria e logo depois que percebeu que eram pessoas de bem e conhecidas, foi ao hospital ver as vítimas e depois comunicou o corrido ao seu superior”, contou.
 
O advogado não mencionou a versão de Vanute, de que os disparos foram motivados por um desentendimento no trânsito.
 
Perón vai se apresentar ao comando da Polícia Militar e vai responder processo em liberdade. Ele deverá ficar restrito aos trabalhos  administrativo e só depois da conclusão deste processo é que o Comando Geral vai decidir se ele será demitido ou não.
 
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Segundo o delegado delegado Madson Pereira Sampaio, titular da 2ª Delegacia, o inquérito foi iniciado através da lavratura de auto de prisão em flagrante, presidido pela delegada plantonista do Complexo Policial, Monica Cavalcante, que tem a prerrogativa de concluir o inquérito e remeter ao Ministério Público ou encaminhar para a delegacia territorial, que é a 2ª delegacia.
 
A garota recebeu alta médica, na tarde de quarta-feira (11), mas continua com a bala alojada próximo a virilha. Ela prestou depoimento na delegacia. 

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