Saúde

Programa de Tuberculose amplia atendimentos em Feira de Santana

No pavilhão do CSE onde funciona o programa, uma sala está sendo estruturada para atender a nova demanda.

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O Programa Municipal de Controle de Tuberculose, disponibilizado no Centro de Saúde Especializado (CSE) Dr. Leone Coelho Leda, tornou-se referência secundária e passou a acompanhar também pacientes com tuberculose multirresistente. Antes, quando funcionava apenas como referência primária, os portadores da doença que apresentavam resistência ao tratamento inicial eram encaminhados para o Hospital Otávio Mangabeira, em Salvador.
 
Para a coordenadora do Programa de Controle de Tuberculose, Gilca Lessa Miranda, a mudança de referência é um grande avanço para Feira de Santana. “Apenas quatro municípios baianos foram contemplados pelo Ministério da Saúde (MS) – Feira, Itabuna, Juazeiro e Barreiras. A descentralização do serviço vai garantir mais comodidade aos pacientes, pois agora não terão a necessidade de se deslocarem até Salvador. Isso representa um grande avanço para o município e revela que o programa está bem estruturado”, considera.
 
Segundo Gilca Lessa, o tratamento especializado para os pacientes multirresistentes requer a realização de consultas e exames laboratoriais com mais frequência. “Como são pacientes que apresentaram dificuldades na adesão ao primeiro tratamento, tendo-o abandonado por duas vezes ou mais, eles precisam de atenção especial, pois estão mais debilitados. Nossa equipe foi treinada pelo MS e está apta a prestar o atendimento a este público”, salienta.
 
No pavilhão do CSE onde funciona o programa, uma sala está sendo estruturada para atender a nova demanda. “Já recebemos remessas da medicação direcionada a estes pacientes, que foram enviadas diretamente pelo MS e estamos estruturando a sala, visando uma melhor organização e acolhimento dos usuários”, destaca. O transporte para conduzir os pacientes multirresistentes até Salvador era disponibilizado gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde.

A tuberculose é causada pela bactéria conhecida como bacilo de Koch (BK), responsável por causar infecção no pulmão e outros órgãos. A transmissão da doença ocorre quando o doente tosse, fala ou espirra, espalhando no ar micro gotas com micro-organismo, que podem chegar ao pulmão de uma pessoa saudável. Se o tratamento, que tem duração de seis meses, for seguido de maneira correta, o paciente tem 100% de chance de cura.

As informações são da Secom.