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Banhistas dividem praia com cachorros em Cabuçu

Uma das doenças transmitidas através do contato com as fezes de cães e gatos infectados, e frequentemente adquirida por pessoas na praia, é a Larva Migrans Cutânea, mais conhecida como 'Bicho geográfico'.

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Ed Santos


Muitas pessoas costumam levar seus cães à praia enquanto outras detestam ver os animais próximo ao mar. A presença deles continua sendo motivo de grandes discussões, principalmente na praia de Cabuçu, uma das mais frequentadas pelos feirenses no final e início do ano.


As chances dos cães transmitirem doenças e atacarem os banhistas são as mais comentadas. Na praia é possível ver os animais tomando banho e passeando normalmente com os donos sem nenhuma fiscalização por parte da vigilância sanitária.


“O meu cachorro é bem tratado. Levo com frequência ao veterinário e não tem nenhum risco de transmitir doença”, disse o dono de um cão que não quis se identificar. Questionado pelo Acorda Cidade sobre o risco do animal atacar o banhista, ele respondeu: “Meu cachorro é dócil e não morde ninguém”, finalizou.


Uma das doenças transmitidas através do contato com as fezes de cães e gatos infectados, e frequentemente adquirida por pessoas na praia, é a Larva Migrans Cutânea, mais conhecida como "Bicho geográfico". Uma doença de pele transmitida por larvas de um parasita intestinal, chamado Ancylostoma caninum, comum nestes animais.


O animal infectado ao defecar na areia, libera ovos desse verme que se transformam em larvas podendo penetrar na pele das pessoas causando feridas na pele e uma forte coceira. As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos.


Estas larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente tais como calor, frio, umidade e seca e podem permanecer no ambiente por até um ano.

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