Feira de Santana

30% dos servidores do Hospital Clériston Andrade estão afastados

O deputado José Neto acompanhou o secretário Jorge Solla e informou que a sala vermelha que funcionava no pronto socorro deverá ser reaberta para ampliar o número de leitos.

11/06/2011 às 06h14, Por Andrea Trindade

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Ney Silva


Convidado pelo líder do governo na Assembléia Legislativa deputado José Neto do PT, o secretário de Saúde, Jorge Solla, fez uma visita surpresa na tarde de ontem (10), ás dependências do Hospital Geral Clériston Andrade  (HGCA).

 Logo na chegada uma constatação: O hospital tem 1.100 servidores e desse total 308 estão sem exercer suas funções plenamente por causa de problemas de saúde e encostados. Isso representa cerca de 30% de servidores sem trabalhar naquela unidade de saúde.

 Jorge Solla, que seguia para Santo Antonio de Jesus para inaugurar uma unidade de queimados,  aceitou fazer a visita. Ele e o deputado entraram pela emergência e encontraram  alguns problemas.

Segundo José Neto,  havia pacientes em macas nos corredores para serem atendidos.Três pessoas aguardavam por cirurgias ortopédicas, mas não sabiam quando passariam pelos procedimentos porque  não haviam vagas disponíveis. " Chegar de supetão é sempre bom porque a gente ver o que está sendo feito e o que está se deixando de fazer", afirma.

O secretário encontrou a unidade de pacientes neurológicos com capacidade para 64 leitos apenas com pouco mais de 20 em funcionamento. “O acesso ao local também não está bom. Uma equipe de técnicos vai entrar em ação já na próxima segunda-feira para melhorar a estrutura”, disse o secretário.

 José Neto informou que a sala vermelha que funcionava no pronto socorro deverá ser reaberta para ampliar  o número de leitos. Ele disse também que  no caso de cirurgias ortopédicas o governo do estado pretende manter entendimentos com a Prefeitura Municipal para que as unidades de saúde do município possam assumir as pequenas cirurgias e as que forem mais graves como as fraturas expostas serão de responsabilidade do Clériston Andrade.


José Neto acredita que não será difícil o diálogo com o governo municipal. Ele observou que havia pessoas para serem atendidas  em situações simples que poderiam ser resolvidas nas policlínicas.

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