Acidente

Mãe e filha morrem atropeladas em acidente na BR-116-Norte

Uma das pistas da rodovia foi interditada por uma viatura da Policia Rodoviária Federal. Dezenas de pessoas se aglomeraram no local causando preocupação aos policiais porque havia riscos de novo atropelamento.

12/05/2011 às 16h54, Por [email protected]

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Ney Silva

Um acidente no início da tarde desta quinta-feira (12), na Br-116 Norte (Transnordestina) próximo ao bairro Parque Ipê envolvendo uma carreta e uma motocicleta matou mãe e filha.

Segundo testemunhas, a dona de casa Rosely Ferreira da Silva Flick, de 31 anos e a filha dela Larissa Flick de 9 anos, trafegavam na moto Bis placa NYN-1091 sentido Centro-Uefs quando foram atropeladas pela carreta placa AKN-8404 de Apucarana, Paraná. Elas foram arrastadas junto com a motocicleta pela carreta por cerca de 30 metros.

Leia também: Motociclista é atropelado por carreta e morre na BR 116 Sul

A criança foi a mais atingida e teve o crânio esfacelado. Uma grande quantidade de massa encefálica e ossos cranianos ficaram espalhados pela rodovia. A mãe teve fraturas nas duas pernas e alguns cortes pelo corpo.

Uma das pistas da rodovia foi interditada por uma viatura da Policia Rodoviária Federal. Dezenas de pessoas se aglomeraram no local causando preocupação aos policiais porque havia riscos de novo atropelamento.

Os veículos grandes principalmente carretas transitavam com dificuldades por causa da presença de pessoas na pista de um lado e do outro.

O policial rodoviário federal, Arlindo que trabalhou no local do acidente lamentou o fato. Os corpos de Rosely Flick e da filha Larrissa estavam exatamente na pista de retorno de quem trafega no sentido Uefs-Centro. O policial disse que não era possível informar com precisão se as vitimas trafegavam no mesmo sentido da carreta Centro-Uefs quando foram atropeladas,

Arlindo informou que o motorista da carreta ainda não identificado e foi levado para local seguro temendo pela integridade física. Ele confirmou informações de populares de que as vítimas foram arrastadas por 30 metros e atropeladas.

O comerciante Bira Araújo que mora próximo ao local do acidente estava revoltado com a insegurança da rodovia. "É raríssimo um dia que não tem um acidente aqui", afirmou. Ele acha que a curva na pista por causa do retorno precisa ser analisada por um engenheiro e se possível desfeita.

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