Irregularidades

Operação da PRF e Anvisa interdita mais farmácias e apreende medicamentos em Feira

A intervenção tem como objetivo tirar do mercado medicamentos clandestinos, contrabandeados, falsificados e sem registros, ou aqueles que seriam desviados para ser vendidos nas rodovias federais do país, além de impedir o funcionamento de farmácias irregulares.

02/09/2010 às 17h02, Por [email protected]

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Atualizada às 19 horas

Williany Brito


Após interditar 14 estabelecimentos e prender um dono de farmácia na quarta-feira (1), em Feira de Santana,agentes do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fecharam, até o final da manhã desta quinta-feira (2), onze farmácias suspeitas de operarem em situação irregular na cidade. No início da noite, uma farmácia localizada na avenida Getúlio Vargas foi fechada, e 500 caixas psicotrópico e anfetaminas (com total de 17.400 comprimidos) foram lacrados para serem encaminhados para Salvador.    

“Todos os estabelecimentos que forem encontrados irregularidades, como falta de farmacêutico, autorização de funcionamento e alvará de sanitário local foram interditadas pela Anvisa”, explica o fiscal da Anvisa, João Roberto Ferreira. Segundo ele, as farmácias ficarão interditados até regularizarem as pendências e solicitarem novas inspeção no estabelecimento.   

De acordo com as informações da PRF, 30 farmácias foram fechadas desde o início da operação, segunda-feira (30). Além do registro de falta de higiene e falta de licença da Anvisa, os policiais apreenderam cerca de 1.500 caixas de medicamentos controlados diversos. Entre as apreensões estão unidades de anabolizantes, estimulantes sexuais e Unidiazepax, utilizado para tratamento de insônia e convulsões.

A intervenção, que em Feira de Santana é apoiada pelo Conselho Regional de Farmácia e Secretaria Municipal de Saúde, tem como objetivo tirar do mercado medicamentos clandestinos, contrabandeados, falsificados e sem registros, ou aqueles que seriam desviados para ser vendidos nas rodovias federais do país, além de impedir o funcionamento de farmácias irregulares.

Os donos das farmácias autuadas responderão a processo administrativo sanitário e podem sofrer multas que variam entre R$ 1.500 e R$ 1.500 milhão. Além disso, serão indiciados criminalmente por tráfico de entorpecentes, podendo pegar de cinco a 15 anos de detenção, e por crime contra a saúde pública, com pena que varia de 10 a 15 anos de prisão. 

 

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