Diversão e protesto
Parada Gay colore Feira e reúne mais de 2 mil pessoas; Confira as fotos
Para quem pensa que a Parada Gay é exclusiva para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) está enganado. Em meio as fantasias e trios elétricos, estavam as crianças, que teve uma atenção especial. Pessoas de outras cidades vieram prestigiar o evento.
29/08/2010 às 17h28, Por [email protected]
Matéria atualizada às 20h32
Williany Brito
Cores, criatividade e ousadia marcaram as fantasias da 9ª Parada Gay de Feira de Santana, neste domingo (29). Na avenida Getúlio Vargas, dois trios elétricos animaram mais de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A cantora Célia Zain abriu a Parada com o Hino Nacional ao lado de Rafael Carvalho, presidente do Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – Glich, que pregou o voto contra a homofobia.
A Parada Gay deste ano contou com a presença da vereadora de Salvador, Leo Kret, e um dos organizadores da Parada Gay de Belém do Pará, Roger Nascimento, que veio pela primeira vez a Bahia. “Estou muito feliz de estar em Feira de Santana. O evento daqui é muito superior aos que são realizados no interior do meu estado. Muitas pessoas, a organização está cem por cento e não vi ainda uma briga. Feira está de parabéns”, disse Roger ao Acorda Cidade.
Pessoas de outras cidades vieram prestigiar o evento. Tony Cézar, que prefere ser chamado de Dirla, pela segunda vez participa da Parada Gay de Feira. “Há dois anos saí do armário. Fui muito bem aceito pela sociedade. Fico muito feliz por ter tanta gente que luta contra o preconceito”, disse Dirla, vestida com uma fantasia de borboleta cor de rosa.
Diversidade
Para quem pensa que a Parada Gay é exclusiva para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) está enganado. Em meio as fantasias e trios elétricos, estavam dezenas de crianças, que teve uma atenção especial este ano. Uma cama elástica foi armada em meio o circuito e, em volta, muitas guloseimas, como: algodão doce, pirulito, pipoca e balão.
Para a fisioterapeuta Daniela Sana, a Parada Gay é uma opção para o divertimento das duas filhas (uma de 3 e a outra com 2 anos). “Tenho que mostrar para elas, desde cedo, que não deve existir preconceito. O evento se tornou uma diversão para todos, inclusive para as crianças”, disse a mãe. Já para a estudante Jéssica Santana, que esteve no local com o namorado e amigos, “a diversidade do público é um sinal que as pessoas vêm aceitando as diferenças”.
Fonte: Acorda Cidade
CONFIRA AS FOTOS
Fotos: Williany Brito
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