Educação

Após reunião com o governo municipal, professores fazem nova assembleia nesta quarta-feira (29)

A presidente da APLB , a professora Marlede Oliveira, disse que a proposta da audiência realizada ontem será apresentada na tarde de hoje à categoria e será a categoria que irá decidir em votação se haverá o fim da greve.

29/03/2017 às 11h18, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Depois da desocupação na terça-feira (28) pela manhã dos professores da rede municipal, do prédio do Centro de Atendimento ao Feirense (Ceaf), na rua Barão de Cotegipe, em Feira de Santana, aconteceu no período da tarde uma audiência com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), a secretária de educação Jayana Ribeiro e os vereadores José Carneiro e Alberto Nery.

Para Zé Carneiro, a participação dos vereadores foi importante e ajudou no avanço do diálogo entre categoria e prefeitura municipal.

“Estive primeiro numa reunião com o vereador Alberto Nery e a vereadora Eremita, onde chegamos no Ceaf e conversamos com a direção da APLB. Decidimos a desocupação imediata do Ceaf e isso foi um acordo e eles cumpriram. Acertamos uma reunião que aconteceu na secretaria de educação, onde nós entendemos que tanto o governo quanto a APLB estão encontrando uma forma de minimizar o impasse e resolver o problema”, afirmou.

A secretária Jayana Ribeiro fez uma avaliação positiva do encontro com os representantes da categoria e os vereadores. De acordo com ela, foi uma reunião produtiva onde foram conversados todos os pontos iniciais da greve.

“A gente debateu bastante. Nós discutimos e estamos aguardando amanhã o resultado da assembleia. Esperamos sim que a greve acabe e um outro ponto que gera custo a gente se comprometeu a dar continuidade. Esse diálogo já é a quinta reunião que nós tivemos com o sindicato e com a categoria para que a gente possa estar verificado as possibilidades de concessão ou não sobre a regência de classe. O que gera custo é justamente a regência de classe e então havia uma proposição inicial de 35% de aumento no salário dos professores e isso foi inviável porque ultrapassou o limite da lei de responsabilidade fiscal, o limite prudencial e, além de tudo, o recurso financeiro que não tinha para pagar. Então eles foram baixando e chegou a 15%. Será feita uma análise e vamos discutir isso”, acrescentou.

Jayana Ribeiro pontuou ainda que o impasse nas negociações está acontecendo devido à concessão da regência de classe. Ela explicou que a regência de classe é uma gratificação dada aos professores que trabalham em sala de aula. É um acréscimo do salário e 80% dos professores já recebem. Os que não recebem, segundo ela, neste momento seria difícil de conceder devido ao acréscimo nas despesas.

A presidente da APLB , professora Marlede Oliveira, disse que a proposta da audiência realizada ontem será apresentada na tarde de hoje à categoria e será  a categoria que irá decidir em votação se haverá o fim da greve.

“A assembleia será à tarde para esperar a resposta da prefeitura. Nós não fizemos a greve pela greve, estamos em busca de garantir audiência e negociar", concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.                                      

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