Ciência e Tecnologia

Bahia avança no fomento à tecnologia e na universalização da inclusão digital

A missão da Secti é investir e contribuir para que o estado tenha novo ritmo de desenvolvimento sustentável

11/12/2014 às 07h07, Por Kaio Vinícius

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Ampliação do acesso à internet, da inclusão digital e do fomento à inovação e à tecnologia. Este é o resultado comprovado pelos números apurados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), após oito anos de gestão do governador Jaques Wagner. São 999 Centros Digitais de Cidadania implantados nos 417 municípios do Estado, com 35 milhões de acessos e mais 900 mil usuários cadastrados. O Programa de Aprendizado Jovem (Proaj) registra 6.610 alunos, entre formados e matriculados. Já o Projeto Link Aprendiz tem cerca de três mil alunos em sala de aula. O total de investimento em programas e projetos, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), é de R$ 455,7 milhões.

A missão da Secti, de investir e contribuir para que o estado tenha novo ritmo de desenvolvimento sustentável, vem sendo concretizada, por meio dos principais programas e projetos da pasta. A secretária Andrea Mendonça destaca a importância da inovação para o fortalecimento e incentivo de produções científicas. “Temos obtido avanços significativos, principalmente na participação popular. Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tivemos a presença de mais 18 mil pessoas, enquanto no Campeonato de Robótica Lego participaram 1.200 participantes oriundos de escolas da capital e do interior, no Parque Tecnológico”.

Atlas eólico

Outro marco da Secti foi a publicação do Atlas Eólico da Bahia como ferramenta de estudos e planejamento para o setor no estado. O atlas compilou dados provenientes de 156 torres anemométricas e apresenta dados sobre a capacidade de gerar, a 150 metros de altura, 195 GW, o que significa a capacidade de gerar 766 terawatts/hora, dando à Bahia competência para participar dos leilões de energia.

Tecnologia social

Já o resultado do fortalecimento da tecnologia social em favor da agricultura familiar, em projetos como o Tecsol, pode ser verificado, por meio da atuação da Secti, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O projeto visa fortalecer as cadeias produtivas do licuri, em Caldeirão Grande, com reciclagem na Região Metropolitana de Salvador (RMS). São 36 famílias beneficiadas pela Cooperlic, que trabalham produzindo artesanato e alimentos, onde a Secti entregou uma van para funcionar como minicozinha móvel para pequenas produções.

Editais e Parque Tecnológico

O trabalho da Secti no apoio e fomento ao desenvolvimento tecnológico de empresas de base vem aumentando consideravelmente com os editais do Parque Tecnológico da Bahia. Com apenas dois anos de funcionamento, o Tecnocentro Bautista Vidal, edificação construída seguindo os conceitos de sustentabilidade, integra o poder público, a comunidade acadêmica e o setor empresarial.

Andrea Mendonça ressalta a importância deste equipamento para a Bahia. “O Tecnocentro já possui 90% da sua estrutura ocupada por laboratórios de instituições públicas e privadas, com 41 empresas, sendo 24 incubadas, que empregam cerca de 450 profissionais. A Áity – Incubadora de Empresas – presta diversas consultorias, assessoramento e acompanhamento para desenvolver suas atividades, num espaço de grande visibilidade aos olhos de possíveis financiadores de seus projetos”.
 

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