Feira de Santana

Mais de 50 mil pessoas visitaram a 7ª Feira do Livro, diz coordenadora

O livreiro Eliseu Nogueira da Silva, dono da livraria Mente Positiva, todos os anos participa da Feira

28/09/2014 às 21h14, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Mais de 50 mil pessoas visitaram a 7ª Feira do Livro, que teve início na última terça-feira (23) e se encerrou neste domingo (28), na praça do Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana. O evento cultural e literário tem como objetivo todos os anos contribuir para a formação de leitores e disseminar a cultura local e da região.

O livreiro Eliseu Nogueira da Silva, dono da livraria Mente Positiva, todos os anos participa da Feira. Com livros vendidos a partir de 1 real, o estande atraiu centenas de pessoas. "Quem lê mais vive melhor. A universidade dá essa oportunidade não só para mim como livreiro, como para Feira de Santana, para divulgar a cultura. Porque vem gente de todas as cidades".

A coordenadora geral da feira, nesta 7ª edição, Ana Cristina Gonçalves, comemorou o sucesso de público e disse que o número de visitantes superou as expectativas que era de 50 mil. Segundo ela, mais de 8 mil alunos e mais de mil professores, somente da rede pública, passaram pelo local, durante os oito dias do evento, além de estudantes e professores de escolas da rede particular.

"Foram mais de 80 escolas. Nós fizemos uma programação bastante diversificada, para todas as idades, fizemos a introdução de uma arena jovem, buscando atingir o público adolescente e pré-adolescente. E eu acredito que as pessoas estão percebendo que o objetivo da feira é formar um público leitor, que possa tornar a sociedade mais justa, mais solidária, mais humana. E isso é o que está acontecendo", afirmou a coordenadora.

Na opinião dela, nada substitui o livro, a palavra escrita, e as ferramentas digitais são um parceiro importantíssimo desde que bem utilizadas. Para Ana Cristina, a Feira já é um patrimônio da cidade e por isso não há mais caminho de volta.

Estrutura

Sobre a organização da Feira, a coordenadora informou que o evento contou com o apoio dos governos estadual e municipal. Ana Cristina informou que o governo do estado investiu cerca de 250 mil reais na montagem das estruturas mais 150 mil em vales-livros. O governo do município contribuiu com 100 mil para os vales-livros. Ambos contribuíram também com a contratação de artistas, geradores e outros materiais necessários à organização da feira.

Mas, para a coordenadora do evento, o valor destinado à compra de vales-livros ainda está aquém da real necessidade. "Nós precisaríamos de mais apoio do poder público no sentido de destinar mais recursos para o vale-livro, que contempla os estudantes da rede pública, e esse recurso é limitado. Então nós precisamos que o poder público tenha essa sensibilidade com a cultura, com a formação do público leitor, com as diversas formas de linguagem para atingir a transformação na sociedade", disse.

A presidente da Academia Feirense de Letras e Artes, Lélia Fernandes, afirmou que a instituição tem uma participação ativa na Feira do Livro desde a primeira feira. "O objetivo da Academia é divulgar o seu trabalho. Mas nós tivemos boas vendas, e as editoras que tiveram acesso ao vale-livro também tiveram uma boa vendagem", afirmou, acrescentando que considerou muito importante a participação do governo na compra de livros por alunos e professores.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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