Polícia

Advogado de defesa se desentende com acusado de matar Gil Porto Neto

O advogado disse que ainda não sabe se continuará à frente do caso ou não. Ele informou que ainda vai conversar com Eliomar para avaliar se ele quer realmente permanecer com a defesa.

28/08/2014 às 11h26, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O advogado Bender Nascimento, constituído para defender Eliomar Alexandre Nunes, conhecido Bunda Branca, que está preso no Conjunto Penal, acusado de ser autor dos disparos que matou o empresário Gil Porto Neto, no dia 21 de maio deste ano, falou ao Acorda Cidade sobre o desentendimento que teve com o acusado. Segundo ele, foi um desentendimento ‘de menor gravidade’.

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“Coisa para ser esclarecida a cerca da delação premiada. É um instituto jurídico ofertado pelo Ministério Público e que na hora do interrogatório, eu destaquei essa possibilidade. As pessoas que têm esse recurso oferecido, terão redução de pena. Só que Eliomar entendeu de forma errônea, e ficou um pouco exaltado com a defesa constituída por ele mesmo”, explicou.

O advogado disse que ainda não sabe se continuará à frente do caso ou não. Ele informou que ainda vai conversar com Eliomar para avaliar se ele quer realmente permanecer com a defesa.

Bender Nascimento ainda falou sobre a complexidade do caso. De acordo com ele, o Estado é que tem que provar que o acusado cometeu o delito. O advogado disse que algumas coisas ainda precisam ser esclarecidas e disse que o interessante é que as provas colhidas pela polícia sejam apresentadas.

“Primeiro uma pessoa foi apontada como autor do crime, depois essa mesma pessoa de autor passou para mentor. No segundo momento outra pessoa foi presa, acusada de ser o executor do delito. Dias depois a mesma polícia prendeu Eliomar como sendo o autor desse homicídio. Fica muito complicado o entendimento, pois cada hora diz que foi uma pessoa”, afirmou.

O advogado também questionou sobre as pessoas que estavam na moto. “Vale também ressaltar, que segundo consta dos relatos iniciais e dos inquéritos, foram duas pessoas em uma moto e isso não foi trazido ao nosso conhecimento. Pode ser uma estratégia da investigação, ou realmente não tenha sido provado. Nós só vamos saber no decorrer”, disse.

As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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