Feira de Santana

Veja as categorias que vão aderir à paralisação nacional em Feira de Santana

O objetivo do Dia Nacional de Luta é chamar a atenção para os problemas do país, que precisam ser resolvidos.

10/07/2013 às 16h01, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso
 
Diversos sindicatos de Feira de Santana vão participar do Dia Nacional de Luta nesta quinta-feira (11) e vão paralisar suas atividades. Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), das redes particular, estadual e municipal, os bancos, os vigilantes e os policiais civis estão entre as categorias que confirmaram a paralisação. Eles pretendem fechar as BRs que dão acesso à cidade.
 
Adauto Souza, diretor do sindicato dos comerciários, informou que a categoria também vai aderir à mobilização, mas segundo a CDL, as lojas abrirão de acordo com a decisão de cada lojista. Os motoristas e cobradores de ônibus também podem parar, mas ainda não está confirmado. “Essa luta não é apenas do comerciário e sim de todos. Se não pararmos para acertar, o país vai ficar em uma situação constrangedora. Queremos melhorias para todos e temos que unir forças para chegar a um denominador comum”, ressaltou o diretor.
 
Elson Moura, coordenador da Adufs (Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana), e Conceição Borges, representando a CUT (Central Única dos Trabalhadores), estiveram na manhã desta quarta-feira (10) no programa Acorda Cidade, onde falaram sobre as mobilizações. Eles explicaram que o objetivo do Dia Nacional de Luta é chamar a atenção para os problemas do país, que precisam ser resolvidos.
 
“Estamos organizando uma série de mobilizações aqui na cidade. Teremos uma manifestação geral na frente da prefeitura e todas as entradas da cidade serão fechadas. Vamos compor a luta com o conjunto da classe trabalhadora em Feira de Santana, que vai ser uma expressão do que vai acontecer no Brasil”, afirmou o coordenador da Adufs. 
 
Elson Moura explicou que existe uma pauta nacional unificada por oito centrais sindicais, que inclui pontos como o aumento nos investimentos na saúde pública; posição contrária ao Projeto de Lei 4330/2004, que trata sobre terceirização de mão de obra; fim dos leilões de petróleo; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; redução da jornada de trabalho e Reforma Agrária. As reivindicações já foram apresentadas à presidenta Dilma Rousseff em reunião com os representantes das centrais sindicais no dia 26 de junho.
 
Em Feira de Santana, as centrais sindicais e os movimentos sociais que organizam o Dia Nacional de Luta incluíram outras reivindicações locais: a redução da tarifa do transporte público, passe livre, CPI dos transportes, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, além da redução da taxa de iluminação pública. “Ou seja, é uma pauta do Brasil, com alguns elementos da nossa cidade”, explicou Elson.
 
A sindicalista Conceição Borges informou que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana também vai participar do Dia de Luta. De acordo com ela, a pauta local também incluiu a urbanização do meio rural, a estiagem e outras questões que não são discutidas, a exemplo da situação da saúde pública.
 
“Nós dos rurais estamos há quatro anos fazendo mobilizações e vamos estar juntos também nesse dia. Vamos nos concentrar na Uefs e o grande objetivo do dia nacional é fazer com que essas pautas sejam cumpridas”, afirmou.
 
De acordo com Conceição, as mobilizações em Feira vão começar a partir das 4h da manhã. Os manifestantes vão fazer uma caminhada e pretendem fechar as BRs que dão acesso à cidade. “Cada grupo vai para uma entrada da cidade e depois vamos nos reunir na frente da prefeitura”. 

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