Previsão para ordenamento do centro da cidade é de dois anos

^{Andrea Trindade}

 

Um projeto do Governo Municipal que pretende organizar o centro comercial de Feira de Santana foi apresentado da manhã desta segunda-feira (25) pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho e pelo secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Junior, no Salão Nobre do Paço Municipal Maria Quitéria.

 

O Pacto de Feira, como foi denominada a iniciativa, será desenvolvido através de discussões de propostas que representem os anseios da população feirense e com o apoio de diversos parceiros, como Sindicatos e Associações, mas ainda não tem verba.
 

O prefeito José Ronaldo destacou a importância da participação da sociedade para colocar o projeto em prática e dividiu a execução do pacto, em seu mandato, em períodos de curto, médio e longo prazo.

 

A curto prazo José Ronaldo destacou a licitação para a implantação da Zona Azul, que vai viabilizar o estacionamento no centro da cidade, licitações para reformas amplas no Centro de Abastecimento e  Mercado de Artes e estudos técnicos para a implantação de poços artesianos na rua Olimpio Vital, onde será projetado um canteiro ornamental de flores e plantas.

A prefeitura pretende contar com parceria de empresas privadas como a OI e a Coelba, para a Avenida Senhor dos Passos, na qual toda a fiação será subterrânea, e a partir desta terça-feira (26) a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito vai iniciar as alterações na sinalização vertical e horizontal do centro da cidade para melhorar a trafegabilidade. 

 

O projeto não tem prazo definido para conclusão, e a maioria do que foi apresentado hoje é, segundo o secretário Antônio Carlos, perspectivas. A previsão inicial é de dois anos, mas para Alfredo Falcão, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), este prazo é otimista porque a execução do pacto antecede uma série de fases e de viabilização econômica.

 

“Depois do projeto vem o projeto de execução, depois o orçamento, posteriormente deve colocar o orçamento no orçamento do município e em seguida vem a licitação. O processo é longo e eu acho dois anos um prazo muito otimista, mas vamos fazer o possível para concluir neste tempo”, disse. 

 

O presidente da Associação Comercial de Feira de Santana, Armando  Sampaio, destaca a importância de organizar o centro comercial e espera que as entidades envolvidas colaborem e entendam que o problema de fato não pode ser resolvido de imediato por se tratar de algo complexo. “O pontapé  inicial já foi dado”, ressaltou.

 

 

Shopping a céu aberto 

 

O presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Feira de Santana, Robson Leite, informou que o ordenamento também vai beneficiar os vendedores ambulantes e o comércio da cidade como um todo. Ele disse que os ambulantes aguardam com alegria a execução do projeto do shopping a céu aberto, na rua Sales Barbosa, denominado Shopping Feira, que será usado como projeto piloto para o ordenamento também da avenida Senhor dos Passos e da rua Marechal Deodoro.

 

O secretário Antônio Carlos Borges Júnior, destacou a melhor acessibilidade no centro da cidade através da zona azul e da reordenação das principais via do comércio da cidade e na sinalização de trânsito.

 

“Vamos começar pela Sales Barbosa, depois Senhor dos Passos e Marechal Deodoro. A zona azul é o primeiro e também a sinalização e regulamentação do sistema viário para o centro da cidade. Amanhã já estamos iniciando as primeiras ações na cidade. A Secretaria de Transportes e  Trânsito já vai modificar a rua 7 de Setembro, tirando o estacionamento para que a pessoas posam trafegar com mais tranquilidade”, anunciou o secretário informando que audiências públicas serão marcadas para a sociedade apresentar propostas.

 

“A associação de floristas plantarão flores no canteiro central da rua Olímpio Vital. Se cada um varrer sua porta, consertar sua calçada e melhorar sua estrutura dando mais acessibilidade, já está fazendo parte do pacto”, concluiu Antônio Carlos Borges Júnior. 
 

A imagem acima é de uma das propostas apresentadas. Ainda não foi definido o  local para a implantação do shopping popular nem foi discutida a viabilidade da construção do mesmo.

Além da participação de todas as secretarias, autarquias e fundações do Governo Municipal, o projeto conta com o apoio da Associação Comercial e Empresarial (Acefs), Associação de Ambulantes (Afeva), Associação de Vendedores do Feiraguai (Avanfs), Mercado de Arte Popular, Associação dos Floristas, Câmara Municipal, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs), Instituto PensarFeira, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), Sindicatos dos Trabalhadores das Feiras Livres, Sindicato do Comércio (Sincomfs), Sindicato dos Comerciários, Sindicato de Bares, Hotéis e Restaurantes, Sindicato dos Contadores, Sindicato dos Taxistas, Sindicato dos Camelôs (Sindcame) e Sindicato da Indústria do Vestuário (Sindvest) e Associação Centro de Educação Tecnológica da Bahia (Asceteb). (Jorge Magalhães).  

 

Informações e fotos do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade