Feira de Santana

AAPC pede mais recursos para continuar com atendimentos

Para manter assistência, Associação de Amparo à Pessoa com Câncer solicita reforço nas subvenções sociais

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Roque Mota, presidente da AAPC na câmara
Foto: Reprodução Assessoria Câmara Municipal de Vereadores

Com 23 anos de serviços prestados a pacientes de Feira e região, a Associação de Amparo à Pessoa com Câncer (AAPC) está passando por um dos momentos mais críticos de sua história, em relação a dificuldades financeiras e estruturais para manter as atividades. A informação é do presidente da entidade, Roque Mota. Ele apresentou a situação na Tribuna Livre da Câmara, nesta quarta (26), onde apelou “pela união de toda a sociedade feirense, especialmente dos poderes Executivo e Legislativo, a fim de evitar o encerramento das atividades da associação”.

O dirigente ressaltou que a contribuição da Câmara tem sido importante ao longo dos anos, através de verbas de subvenções sociais para a AAPC. Ele solicitou que os parlamentares sejam mais generosos nos valores a serem destinados no Orçamento do próximo ano. “Necessitamos também que estas verbas sejam classificadas em áreas diversificadas, e não só em saúde, pois dificulta a aplicação em obras sociais”, orientou, ressaltando que a suspensão do pagamento de verbas de emendas parlamentares no segundo semestre do ano passado, aumentou as dificuldades da entidade.

Falta de recursos para manter assistência, fornecimento de cestas básicas e ampliar o espaço físico da estrutura da entidade, foram citadas por ele: “Não são raras as vezes, em que é preciso colocar paciente para dormir em colchonete, devido a falta de espaço físico para adicionar mais uma cama. A AAPC sem a ajuda de toda a sociedade e dos senhores, engajada em único objetivo, poderá perecer”. Em 2013, segundo Roque Mota, a entidade tinha cadastrados aproximadamente 300 portadores de câncer. Hoje, o número chega a 4 mil pessoas, entre assistidos, que passam ou passaram pela instituição.

O salto pode ser uma consequência da disponibilização de tratamento oncológico na Bahia, acontecer apenas em Salvador, Feira e Itabuna. Quando surge a suspeita ou diagnóstico de câncer, a pessoa é direcionada pela regulação de saúde do Estado para uma destas três cidades, explicou o presidente. No caso de Feira, existem os Hospitais Clériston Andrade (HGCA), o da Criança (HECA), Dom Pedro de Alcântara (HDPA) e a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). “Geralmente, pessoas em situação de vulnerabilidade, que não podem custear hospedagem, alimentação e outras despesas, são encaminhadas para nossa instituição. Lá, ficam hospedadas durante todo o período de tratamento”, afirmou o presidente da AAPC.

Vice-presidente da AAPC, Genildo Melo, também usou a Tribuna Livre para agradecer a acolhida do Legislativo à exposição da situação da AAPC. Ele confirmou que, apesar do serviço e extraordinário e imprescindível que a entidade presta em Feira, não está passando por um bom momento. “Prestamos um serviço grandioso. Estou chegando agora, mas já entendi que é uma missão de transformar vidas e levar apoio e acolhimento às pessoas que mais precisam. E contamos com o apoio dos senhores”, apelou.

Informações da assessoria da Câmara Municipal de Feira de Santana

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