
Dados revelam que problemas cutâneos atingem nove a cada dez pessoas no Brasil. Essa estatística, que se aproxima da totalidade da população. A quase universalidade dessas condições evidencia uma necessidade crítica: a de expandir, com urgência, o acesso aos serviços dermatológicos.
Nesse contexto, soluções digitais como a AvaliaMed tornam-se cada vez mais relevantes, auxiliando na busca por um dermatologista São Paulo e em diversas outras localidades. Ao centralizar avaliações e dados detalhados sobre profissionais, a ferramenta atua como um elo importante, conectando pacientes a especialistas qualificados dentro de um sistema de saúde frequentemente fragmentado.
O panorama das afecções dermatológicas no país
Um estudo epidemiológico da SBD, publicado em 2024, que examinou mais de 26 mil consultas e ouviu 300 médicos, traçou um perfil claro dessas doenças. A acne lidera a lista de diagnósticos, correspondendo a 9,5% do total. Em seguida, figuram a psoríase (7,1%), o câncer de pele (6,9%), a dermatite atópica (6,7%) e os danos solares cumulativos (5,6%).
Cada uma dessas condições possui particularidades. A acne, mais comum entre os jovens, carrega implicações psicossociais e demanda um leque variado de terapias. O câncer de pele, por sua vez, com maior incidência no serviço público, ressalta a importância fundamental do SUS no diagnóstico e tratamento de patologias graves.
Os obstáculos no caminho do tratamento
As informações sobre acesso aos cuidados dermatológicos desenham um quadro de profunda desigualdade. Enquanto 70% dos jovens na faixa de 16 a 24 anos nunca foram a um dermatologista, essa proporção cai para 46% entre os idosos com mais de 60 anos.
As disparidades são igualmente gritantes quando se considera raça e gênero: 58% da população negra nunca consultou um especialista da área, em contraste com 42% das pessoas brancas. A diferença entre homens e mulheres também é significativa: apenas 37% dos homens já tiveram uma consulta, enquanto mais da metade das mulheres (55%) já passou por esse atendimento.
O nível de escolaridade e a renda aparecem como determinantes cruciais. Nas classes A e B, 69% e 66% já consultaram um dermatologista, respectivamente. Nas classes C e D/E, esses percentuais despencam para 46% e 32%.
A busca por informação nas redes e os riscos da automedicação
Na ausência do médico, a internet se tornou a principal fonte de informação sobre cuidados com a pele para 54% dos brasileiros. Deste total, 19% consomem informações em redes sociais ou com criadores de conteúdo, 13% pesquisam no Google ou em sites médicos, e 9% recorrem ao YouTube. Essa vitrine global de produtos, no entanto, traz riscos concretos.
Entre os entrevistados, 28% testam novos produtos influenciados por redes sociais, sem orientação profissional — prática que tem contribuído para o aumento de casos de dermatite de contato e para o agravamento da dermatite atópica.
“Esse cenário reforça a importância de orientação médica especializada, tanto para o manejo seguro da acne quanto para a prevenção de complicações decorrentes de práticas inadequadas de cuidado”, alerta o relatório.
O caminho para a democratização dos cuidados dermatológicos
Nossa pele é muito mais que uma simples capa. Ela é nossa proteção, nosso cartão de visitas, e merece atenção que vá além da vaidade. Cuidar dela é, antes de tudo, uma questão de saúde pública. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia vem correndo atrás para que esse cuidado essencial não seja um luxo, mas uma realidade para um número cada vez maior de brasileiros.
A campanha “Sua pele fala, só o dermatologista entende” é um lembrete poderoso disso. Ela reforça que a prevenção está nos detalhes do nosso cotidiano: naquele protetor solar que virou hábito, e naquela consulta de rotina que pode detectar um problema antes que ele se agrave.
Como bem pontua a Dra. Regina Carneiro, Secretária-geral da Sociedade, “o protetor solar é um daqueles cuidados básicos, mas com um impacto enorme. Ele é nosso aliado não só contra o envelhecimento, mas principalmente na luta contra o câncer de pele e o aparecimento de manchas”.
E parece que o mundo finalmente está dando a devida importância a isso. Foi um alívio e uma vitória quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu colocar as doenças de pele no topo das prioridades de saúde pública. Esse reconhecimento global deixa claro algo que sempre soubemos: cuidar da pele não é frescura, é necessidade. E quando a gente leva isso a sério, todo mundo ganha – o sistema de saúde respira melhor e, o mais importante, as pessoas vivem com mais qualidade.
Na prática, para quem precisa encontrar um bom dermatologista, ferramentas como a AvaliaMed têm sido uma mão na roda. Ela reúne uma gama de profissionais confiáveis, com a opinião de outros pacientes que já passaram por lá, ajudando a encontrar o especialista certo sem tanto perrengue.
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