Polícia

Viúva de empresário morto em quarto de pousada é presa na Bahia

Shirley da Silva Figueredo foi detida por mandado de prisão, por descumprir as medidas de prisão domiciliar, nesta segunda-feira (9). Ela estava foi condenada a nove anos de detenção, por participar de um crime de extorsão mediante sequestro, junto com o marido, Leandro Troesch.

09/05/2022 às 13h44, Por Laiane Cruz

Compartilhe essa notícia

Acorda Cidade

Shirley da Silva Figueredo foi detida por mandado de prisão, por descumprir as medidas de prisão domiciliar, nesta segunda-feira (9). Ela estava foi condenada a nove anos de detenção, por participar de um crime de extorsão mediante sequestro, junto com o marido, Leandro Troesch.

A viúva do empresário Leandro Troesch, encontrado morto dentro de um dos quartos da Pousada Paraíso Perdido, foi presa nesta segunda-feira (9), na cidade de Iaçu, que fica a cerca de 280 km de Salvador. Ela está sendo transferida para a capital nesta manhã.

Shirley da Silva Figueredo foi detida por descumprir as medidas de prisão domiciliar, nesta segunda-feira (9). Ela foi condenada a nove anos de detenção, por participar de um crime de extorsão mediante sequestro, junto com o marido, Leandro Troesch. Shirley estava em prisão domiciliar e fugiu após a morte de Leandro.

Ele foi encontrado morto no dia 25 de fevereiro, dentro da própria pousada, que fica em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia. A polícia acredita que Shirley tem envolvimento na morte do então companheiro, e informou que a prisão dela "vai ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do empresário".

Segundo a Polícia Civil, Shirley está sendo levada para a sede do Departamento de Polícia do Interior (Depin) no Centro de Salvador, onde será apresentada e ficará à disposição da Justiça.

Prisão de Maqueila Bastos

Maqueila Bastos, amiga de Shirley, teve a prisão temporária decretada no dia 14 de março, por suspeita de envolvimento na morte de Leandro. Ela foi encontrada na cidade de Aracaju, em Sergipe, no dia 24 de março, e transferida para Salvador no dia 11 de abril.

A investigada foi solta na tarde do dia 22 de abril, porque a Justiça decidiu não manter a prisão dela, por falta de provas. Na época, um inquérito policial onde Maqueila revelou que teve um relacionamento amoroso com Shirley. Ela disse ainda que Leandro sabia dessa situação.

Entenda o caso

Leandro Troesch, dono da Paraíso Perdido, foi encontrado morto dentro de um dos quartos do estabelecimento, com marca de tiro na cabeça. Ele também já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Este ano, ele estava em prisão domiciliar na pousada, assim como Shirley.

Em depoimento à polícia, a viúva disse que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro. Dias depois da morte de Leandro, no início de março, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o "braço direito" do empresário, foi assassinado a tiros e tinha marca de golpes de faca no corpo.

Ele era uma testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.

O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, um dia depois de ser assassinado.

O delegado Rafael Magalhães, que investiga o caso, afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte de Leandro.

 

Fonte: G1 Bahia
 

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade