Feira de Santana

Vigilantes terceirizados da Uefs paralisam as atividades nesta quarta-feira (13)

Os profissionais estão passando muitas dificuldades financeiras.

13/03/2019 às 09h23, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Cerca de 200 vigilantes terceirizados da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) paralisaram as atividades nesta quarta-feira (13), com objetivo de reivindicar o atraso de salários e a suspensão de outros benefícios trabalhistas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Hamilton Mendes diretor de comunicação do Sindicato dos vigilante informou ao Acorda Cidade que a paralisação é de advertência e a depender do desfecho e do diálogo com a empresa terceirizada AVI, os trabalhadores irão deflagrar uma greve geral. Segundo ele, a situação dos vigilantes está um caos e os terceirizados estão passando muitas dificuldades .

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Esses vigilantes estão com os salários atrasados e esse é o 5º dia útil que não caiu nenhum centavo na conta. São 200 homens que trabalham aqui e por tudo cerca de 50 a 60 vigilantes. As pessoas não tiveram acesso ao campus hoje porque não tem como funcionar as atividades sem os homens da segurança”, afirmou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Evandro Nascimento lamentou a situação dos vigilantes terceirizados e informou que a universidade está com todas as obrigações cumpridas com a AVI e inclusive a fatura do mês de janeiro está paga. A de fevereiro, o recurso já está em caixa, mas a empresa ainda não está com as certidões de quitação pagas e por esse motivo não foi feito o repasse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Estamos negociando pra tentar apresentar uma saída para essa situação. Aguardando o presidente do sindicato para que a proposta seja apresentada. Desejamos que esse impasse seja resolvido e a universidade volte a normalidade”, declarou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

De acordo com Evandro, caso a empresa se declare incapacitada de realizar o pagamento dos servidores, a Uefs pode acionar o mecanismo de pagamento direto dos salários e demais encargos na conta dos trabalhadores. Ele frisou que esta pode ser uma saída para resolução do problema. No entanto, a Uefs só pode fazer o pagamento se houver a formalização da incapacidade.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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