Vereador diz que vai prestar queixa contra cantora que queimou bandeira nacional em Feira de Santana

O vereador Edvaldo Lima (MDB) pediu a palavra na tribuna da Câmara de Vereadores, na manhã desta terça-feira (28), para criticar a atuação da Polícia Militar após o episódio protagonizado pela cantora Tertuliana Lustosa, vocalista da banda ‘A Travestis’, no último fim de semana, em Feira de Santana.

Durante a apresentação em um show na cidade, a cantora queimou a bandeira do Brasil, justificando que o país é o que mais mata travestis no mundo e que a expectativa de vida dessa população seria de 35 anos. O vídeo mostrando o ato da artista logo viralizou nas redes sociais, e foi também compartilhada pelo Senador Flávio Bolsonaro, que condenou a ação.

Em sua fala, o vereador Edvaldo Lima afirmou que a cantora deveria ter sido presa imediatamente e levada para o presídio de Feira de Santana.

“A polícia militar, a polícia civil deveria ter imediatamente ter pegado essa ‘doente’ e levado para o presídio, porque queimou a bandeira do nosso país, da nossa nação. Ela deveria estar presa. Isso é um desrespeito à nação brasileira. Esse país tem respeito, tem uma bandeira que nos representa. Queimou a bandeira e dizendo: ‘Fora Bolsonaro’. E cadê a Polícia Militar, que jura diante da bandeira e presta continências? Nós que respeitamos e amamos nosso país. O vídeo foi compartilhado pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República”, declarou.

O vereador disse ainda que iria apresentar uma moção de repúdio e prestar uma queixa contra a cantora.

“Apresentarei aqui nesta Casa uma moção de repúdio e darei uma queixa dessa cidadã e ela vai prestar o seu depoimento na Polícia Militar ou da Polícia Civil, porque a bandeira do nosso país é verde e amarela e não é de sangue não. Se ela não gosta do Brasil e da nossa bandeira, que ela vá para Cuba, para a Venezuela, que lá é o país do comunismo. Aqui não”, bradou. 

Segundo Rafael Pitombo, presidente da OAB, seccional de Feira de Santana, a atitude tomada pela cantora é prevista como crime, no artigo 44 da Lei de Segurança Nacional e tem pena de detenção de dois a quatro. "Caso ela seja denunciada pelo Ministério Público, pode vir a sofrer a sanção por parte do estado", disse. (Por Laiane Cruz, com informações do repórter Paulo José) 

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