Feira de Santana

Vereador cria projeto para liberar uso de máscaras contra a Covid-19 em Feira

Na avaliação do vereador, o equipamento de proteção já não é mais necessário para prevenir o vírus.

08/03/2022 às 10h34, Por Laiane Cruz

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Laiane Cruz

Na manhã desta terça-feira (8), o vereador Edvaldo Lima (MDB) apresentou na tribuna da Câmara Municipal de Vereadores, o Projeto de Lei 157/2021, para eliminar o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19, pela população de Feira de Santana.

Na avaliação do vereador, o equipamento de proteção já não é mais necessário para prevenir o vírus e citou como exemplo outros países, onde a Covid-19 deixou de ser uma pandemia para ser tratada como uma endemia.

“Nós podemos observar que em vários países já não estão mais usando máscaras, e o vírus está sendo cuidado como uma gripe. E todos já entenderam que é uma doença que vai perdurar por muito tempo e nós vamos conviver. Então os países já entenderam que precisam de remédios para cuidar da população para não atrapalhar a vida de ninguém, pois quando você coloca máscara, manda ficar em casa, você está atrapalhando. O tempo de a gente usar máscara já passou”, afirmou o vereador feirense, em entrevista ao Acorda Cidade.

Na avaliação dele, o projeto, que está em tramitação na Casa, será aprovado pelos colegas. Além da queda do uso das máscaras, o projeto prevê a eliminação também do passaporte sanitário.

“O projeto que dei entrada nesta Casa já está tramitando e com certeza absoluta que os meus pares irão aprovar esse projeto, dando dignidade a toda a população de Feira de Santana, respirando o ar livre, que as flores, as árvores dispensam para nós. Eu vejo que não é mais obrigatório, e esse passaporte sanitário, com punições e ameaças de prisões, já caiu por terra com esse meu projeto”, disse.

Além de ser contrário ao uso de máscaras e outras medidas restritivas para combater a Covid-19 no município, o vereador Edvaldo Lima declarou que não tomou nenhuma dose das vacinas disponíveis e que se previne com uso de medicamentos, como Ivermectina e Cloroquina, que não tem comprovação científica a favor da prevenção nem quanto ao tratamento da doença.

“Não utilizo máscara há muito tempo, já fui contaminado no início. Não tomei remédio, nunca tomei vacina, nunca tomei nada. Eu tomo Ivermectina, Cloroquina, eu tomo esses remédios e eles me deram um efeito maravilhoso, que nunca mais eu tive nada. E outra coisa, só fiquei sabendo que eu tive o coronavírus, na hora que eu fiz o exame de sangue aqui colocado pela Câmara de Vereadores, que na época o presidente da Casa convocou. Então é uma doença que é igual a gripe e as outras que a gente tem cuidar todos os dias, agora não com uso de máscara”, contou.

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Feira de Santana, 67.918 feirenses se contaminaram com a Covid-19 desde o dia 6 de março de 2020. Desse total, 1.075 pacientes vieram a óbito. E no Brasil, mais de 29 milhões de brasileiros foram acometidos pelo vírus respiratório, com quase 653 mil vidas perdidas.

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

 

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