Dia do Sapateiro

'Tenho muito orgulho da minha profissão', diz mulher que exerce a função de sapateira

Daiane, que é costureira, contou que já trabalhou em fábrica de costuras por muito tempo, mas não se identificou. Ela gosta mesmo é de trabalhar com os calçados.

25/10/2018 às 16h21, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Hoje, 25 de outubro, é comemorado o Dia do Sapateiro. A data celebra a existência dessa profissão tão antiga, que mesmo com todas as facilidades e variedades no mercado de calçados, garante o pão de cada dia para muitas famílias. Em Feira de Santana, na Praça do Senadinho, que fica localizada em frente à prefeitura, cerca 30 pessoas exercem a função de sapateiro. Desse total, apenas um desses profissionais é mulher. A sapateira Daiane Santana.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Daiane, que é costureira, contou que já trabalhou em fábrica de costuras por muito tempo, mas não se identificou. Ela gosta mesmo é de trabalhar com os calçados, seja costurando, colando ou dando o acabamento final. A profissão de sapateira é motivo de orgulho para jovem e ela ressalta que, além de garantir o seu sustento, é um trabalho que realiza com muito amor e dedicação.

“Nesse Dia dos Sapateiros a gente tem sim muito o que comemorar, pois é dessa atividade que ganhamos honestamente o nosso dinheiro e garantimos o pão. Eu trabalho aqui, mas tenho um patrão. Todo o dinheiro que eu ganho é dividido meio a meio com ele. Se tirar uma diária de R$ 80, é meio a meio pra cada um. Ultimamente o movimento está meio fraco, mas dá pra gente pagar nossas contas”, comentou.

A sapateira afirmou ainda que não se sente discriminada por ser a única mulher que trabalha na praça. Nem pelos colegas, nem pelos clientes. O relacionamento com os outros sapateiros é muito bom e alguns clientes até preferem contratar os seus serviços. Muitas mulheres que se identificam com Daiane e outras pessoas que acreditam que ela é mais detalhista e capricha no trabalho.

Daiane explica que faz todo tipo de serviço relacionado aos calçados, como também costura bolsas, mochilas e coloca zíperes. Feliz com o que faz, ela diz que o melhor de tudo na profissão é viver o dia a dia da cidade, conhecer e interagir com muitas pessoas.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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