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Representante da Guarda Municipal apresenta insatisfações sobre a falta de reajuste salarial

Segundo o presidente da Associação, os guardas trabalham insatisfeitos, tendo que complementar a renda com outras funções.

25/08/2021 às 14h53, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

Foi realizada na manhã desta quarta-feira (25), uma sessão especial na Câmara Municipal de Feira de Santana, onde também aconteceu uma audiência pública com a presença de alguns representantes da Guarda Municipal (GM).

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Associação dos Guardas Municipais, Israel Santana, pontuou algumas insatisfações geradas pela categoria. De acordo com ele, há três anos não existe nenhum tipo de reajuste salarial.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Hoje o nosso objetivo aqui foi discutir os problemas da Guarda Municipal que vem há muito tempo perdurando. Nós não temos reajustes salariais há três anos e as progressões que nós temos de direito não acontecem há quatro. Para que as pessoas tenham uma ideia por exemplo, o nosso auxílio refeição, o último ajuste aconteceu no ano de 2016 custando R$ 11. A gente sabe que o valor do almoço no mercado já aumentou bastante e nós continuamos com os mesmos R$ 11 de 2016. Por esse e outros motivos que estamos aqui para mostrar as dificuldades que nós encontramos", disse.

Segundo o presidente da associação, os guardas trabalham insatisfeitos, tendo que complementar a renda com outras funções.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Hoje a nossa categoria faz um belíssimo trabalho por conta do profissionalismo, mas é um trabalho que gera a insatisfação. Inclusive, têm muitos guardas que precisam trabalhar em mais locais para complementar a sua renda, manter a família. Quem consegue hoje sobreviver com R$ 1.382? Então desta forma, os guardas acabam não tendo um tempo para lazer, um tempo para cuidar da família, acabam virando escravos do trabalho", destacou.

De acordo com Israel Santana, a tropa no município contabiliza 182 guardas municipais, mas afirmou que o necessário, deveria ser de pelo menos 400 profissionais.

"Hoje o quadro está bastante reduzido, temos apenas 182 guardas. Apesar do concurso feito em 2018, nós temos apenas este número, sendo que a lei municipal diz que tem que ter em Feira de Santana, pelo menos 400 e não é o que está acontecendo. Quanto aos coletes, ainda são insuficientes, chegaram 40 no mês de abril e estamos no aguardo da chegada de mais 60 até o mês de dezembro", concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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