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Pra que engenheiro? Workshop na FTC prevê o futuro da profissão

O professor Jorge Rodrigo Moreira destacou a importância vislumbrar o futuro, justificando que “a Engenharia não pode ser discutida de forma imediatista”, seja qual for o ramo de atuação.

30/10/2018 às 08h55, Por Rachel Pinto

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A formação prévia em Publicidade talvez explique o tom provocativo de sua palestra, que transita entre a técnica e a motivação com a mesma naturalidade. Mas é na Engenharia Civil que Geraldo Barros exercita toda a inquietação que faz o profissional buscar novas experiências, como demonstrou na noite de quinta-feira (25), no encerramento do 1º Workshop Vislumbrando as Engenharias no Brasil, na FTC Feira de Santana. A promoção foi dos formandos do curso, com apoio do Colegiado.

Foto: Divulgação

“Não há tempo ruim para o bom engenheiro”, afirmou Geraldo Barros, ao defender que são muito boas as perspectivas para a profissão. Para os estudantes, futuros engenheiros, ensinou que o maior investimento é renovar os conhecimentos. Aliás, esta foi uma das propostas do evento, aliada à exposição de experiências, que discutiu ainda impermeabilização, as atividades dos engenheiros e os processos da área que tramitam em órgãos da Prefeitura Municipal.

Nos minicursos, os participantes tiveram acesso a informações nas mais variadas áreas da Engenharia Civil, a exemplo de estruturas metálicas, trabalho em altura, Autocad, licitações de obras, desenhos e projetos arquitetônicos e 3D e estrutura em concreto armado, dentre outras. O evento foi aberto no dia 24 pelo professor Cristiano Lôbo, diretor da Rede FTC, e teve a participação de Carlos Brito, secretário municipal de Planejamento, e Gerinaldo Costa, diretor do CREA Feira de Santana.

O professor Jorge Rodrigo Moreira destacou a importância vislumbrar o futuro, justificando que “a Engenharia não pode ser discutida de forma imediatista”, seja qual for o ramo de atuação. Já o estudante Vinícius Lima, um dos organizadores do Workshop, disse que a qualificação permanente é um dos principais requisitos para a valorização profissional. Tanto que os prêmios distribuídos nos dois dias de programação foram vagas de estágio, cursos e kits engenharias.

Para o professor Ernesto Neiva, coordenador do Colegiado de Engenharia Civil, a programação diversificada e a qualidade dos palestrantes garantiram o êxito do evento. Ele ressaltou o empenho dos estudantes, prováveis formandos desse semestre, que não mediram esforços para manter o interesse dos participantes do início ao fim. “Eventos como este estimulam os alunos e ao mesmo tempo valorizam os profissionais que já estão no mercado”, observou.
 

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