Cruz das Almas

Polícia descobre fábrica clandestina de álcool em gel falso

Produto era produzido em um galpão de forma precária, no município de Cruz das Almas.

21/03/2020 às 16h44, Por Andrea Trindade

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As Polícias Civil e Militar da Bahia descobriram uma fábrica clandestina de álcool em gel falso na cidade de Cruz das Almas, no recôncavo baiano, na sexta-feira (20). O dono da fábrica fugiu e ninguém foi preso.
A procura pelo álcool em gel aumentou após a disseminação do coronavírus. Só na Bahia, já estão confirmados 34 casos do Covid-19.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o álcool em gel falso era produzido em um galpão de forma precária no município. O dono da fábrica clandestina também é dono de uma distribuidora de cosméticos e estava produzindo o álcool com perfumes e gel de cabelo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no momento do flagrante, 16 pessoas atuavam na produção dos itens de maneira precária e sem nenhuma autorização dos órgãos competentes.
A SSP-BA informou que os policiais da 27ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM/Cruz das Almas) e a Delegacia Territorial (DT) do município localizaram o galpão após denúncias anônimas na sexta-feira, de uma fábrica clandestina que estaria produzindo e comercializando álcool em gel falso no município. No local eles apreenderam todo o material que estava embalado e pronto para ser vendido.

O delegado titular de Cruz das Almas, Cristóvão Eder Maia de Oliveira, disse que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para periciar o local. De acordo com o delegado, não tinha nenhum equipamento que determinasse o percentual de álcool no produto.

No galpão foram encontrados milhares de embalagens com rótulo de álcool em gel 70%, 11 toneis com insumos, sete galões de propileno glicol, centenas de caixas para embalar, 15 caixas com o produto já pronto para venda, centenas de embalagens de gel de cabelo vazias, além de frascos de perfumes que também eram falsificados no local, e máquinas como misturador.

A polícia acredita que muitos potes de álcool em gel falso tenham sido vendidos para comerciantes. Segundo a polícia, quem adquiriu o álcool deve procurar a delegacia para prestar queixa. O dono da fábrica clandestina vai responder por crimes contra a saúde pública e o consumidor. Ele está sendo procurado.

Participaram também da operação o Ministério Público Estadual e a Vigilância Sanitária do município.

Fonte: G1
 

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