Feira de Santana

Obras de duplicação da Avenida Artêmia Pires devem começar em fevereiro, afirma secretário

De acordo com Carlos Brito, não será possível fazer a duplicação de toda a extensão da avenida por conta de algumas construções que foram feitas sem o recuo necessário.

31/08/2021 às 06h41, Por Andrea Trindade

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Gabriel Gonçalves

No próximo dia 20 de setembro será lançado o edital para contratação da empresa responsável pelas obras de duplicação da Avenida Artêmia Pires, em Feira de Santana.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Planejamento do município, Carlos Brito, explicou que a previsão é que até o final deste ano, todo o projeto seja arquitetado, para que em fevereiro de 2022 as obras sejam iniciadas.

"Nós estamos agora na fase de lançamento do edital para contratação de uma empresa, objetivando o projeto da elaboração. Essa licitação acontece no dia 20 e, sendo escolhida a empresa, não tendo nenhum percalço a nível programático, esperamos que até o final do mês de novembro, tenhamos esse projeto pronto. Tudo ocorrendo dentro do programado, entre final de janeiro e fevereiro, para que possamos dar início às obras", disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com o secretário, não será possível fazer a duplicação de toda a extensão da avenida por conta de algumas construções que foram feitas sem o recuo necessário.

"Nós temos um trecho ali do Anel de Contorno até a UniFTC, em que é impossível duplicar aquela região por conta da posição de alguns condomínios, que ao construir, ficou difícil fazer esse processo de duplicação. Essas obras avançaram muito na via, não deixando o recuo, e a gente sabe que há muito tempo toda aquela via era praticamente de zona rural, então sabemos que a partir da Tobias Barreto para frente, temos condições de fazer diversas intervenções", afirmou Brito ao Acorda Cidade.

Ainda segundo o secretário, o trecho duplicado será dividido com segregadores e, caso seja necessário, o município poderá desapropriar alguns terrenos.

"Nós vamos ter que separar as ruas com segregadores, não teremos condição de colocar canteiro central, justamente porque em alguns trechos, a via se torna muito justa, então a equipe vai melhorar para elaborar este projeto para nos dar uma melhor alternativa. Caso tenha necessidade, teremos que desapropriar alguma unidade, mas estudos mostram que é possível fazer uma intervenção ajustada, mas se for preciso, iremos desapropriar locais que invadiram a rua sem obedecer o recuo que a legislação estabelece", concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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