Polícia

Mãe mata filha afogada em tanque de lavar roupa

A acusada foi presa em flagrante.

10/05/2022 às 12h42, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

A criança Raquel Teixeira, de dois anos de idade foi morta pela própria mãe, afogada em um tanque de lavar roupas, por volta das 6h da manhã desta terça-feira (10), na Avenida Amaralina no bairro Pampalona em Feira de Santana.

Segundo familiares, a acusada é usuária de drogas, tem 26 anos e há um tempo, os filhos estavam sendo cuidados por familiares. No entanto, ontem ela insistiu em levar a filha Raquel que estava na casa da avó materna, informando que iriam passear. A tia da criança, Rosenilda Oliveira Conceição disse ao Acorda Cidade que a avó da criança tentou impedir que a mulher levasse a menina, assim como outros familiares, mas ela insistiu na decisão.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade | Rosenilda Oliveira, tia da criança que foi assassinada pela mãe

“Ela era uma excelente menina quando não usava porcaria. Cuidava dos filhos direitinho, mas depois que entrou nessa vida das drogas virou a cabeça. Abandonou os filhos e a gente começou a cuidar das crianças. A família toda se reuniu para comprar fraldas, leite e ajudar. Quem cuidava de Raquel era a avó que tem depressão e mesmo assim cuidava. Ontem a mãe veio aqui de forma agressiva, foi para cima da mãe dela e pegou a menina. Ela não tinha motivo nenhum para fazer isso”, lamentou.

Segundo Rosenilda, os familiares souberam de vizinhos que a criança chorava muito nas primeiras horas da manhã, ficaram preocupados com ela e foram procurá-la na casa da acusada. Chegando lá já a encontraram sem vida, acionando assim a Polícia Militar.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Policiais da 66ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) estiveram no local e efetuaram a prisão em flagrante. O levantamento cadavérico foi realizado pelo delegado Luís Smyslov e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

O delegado Luís Smyslov disse ao Acorda Cidade que a perícia técnica não identificou marcas de espancamento no corpo de Raquel e que ela apresentava sinais de afogamento. Segundo ele, a criança foi afogada no tanque de lavar roupas e com a chegada de familiares e da polícia, a acusada não manifestou reação de arrependimento, estava nos afazeres domésticos, lavando roupas e agindo naturalmente.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“A princípio ela alegou que teria matado a criança porque Deus mandou. Mas, ela não é insana, tem a questão do uso de drogas, mas tem a capacidade mental perfeita. Pode ser que esteja já planejando uma defesa. A criança foi encontrada próximo ao tanque em cima de uma pilha de telhas e sem as vestes. Quando perguntaram onde estava a menina, ela apontou onde estava o corpo”, informou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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