Feira de Santana

Mãe da menina de 2 anos morta no Aviário diz que veio a Feira visitar amiga e procurar emprego

A jovem de 18 anos veio da cidade de Brejões, onde reside, e contou a sua versão de como tudo aconteceu no dia em que a filha foi baleada.

14/02/2022 às 17h38, Por Laiane Cruz

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Laiane Cruz

A mãe da menina 2 anos e 5 meses, Kethellen Mayane Bispo França, que foi baleada com um tiro na cabeça, no dia 5 de fevereiro, por homens armados no bairro Aviário, em Feira de Santana, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (14) no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho.

A jovem de 18 anos veio da cidade de Brejões, onde reside, e contou a sua versão de como tudo aconteceu no dia em que a filha foi baleada.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade | Jovem foi atingida por tiro de raspão

De acordo com a mãe de Kethelen, que preferiu ter sua identidade preservada, ela estava voltando do mercadinho com a menina e quando dobrou a esquina se deparou com os bandidos deflagrando tiros na rua.

“Fui comprar algumas coisas que ela me pediu, e assim que a gente curvou a esquina, bati de frente com eles, e aí foi o momento que eles atiraram. A gente conseguiu correr, porque eles pensaram que eu estava morta, pois caí junto com ela. Chegamos no apartamento, os moradores deram os primeiros socorros. Fomos direto para o hospital e no outro dia a gente foi para Brejões fazer o velório dela. A gente ficou lá 7 dias. Estávamos vendo uma forma de voltar e esclarecer, prestar o depoimento. Algumas pessoas acharam que eu tinha fugido, só que eu fui velar minha filha lá. Aconteceu o fato no sábado, no domingo a gente foi para nossa cidade”, relatou a jovem.

A mãe de Kethelen contou que um dos tiros a atingiu de raspão na mão. “Eles atiraram e não sei se foi para matar ela ou a mim. Um tiro pegou de raspão na minha mão. Eu vim passear, em busca de emprego e ficar na casa da minha amiga. Eu não lembro quantas pessoas eram. Eu só queria salvar a vida dela”, relembrou.

Ela destacou que o pai da criança não tinha envolvimento nenhum com os suspeitos, e que nunca veio a Feira. “A minha amiga era da mesma cidade que eu, e eu vim para cá visitar, passar um tempo. Eu estava no momento errado, na hora errada, não podia adivinhar. Eu estava voltando do mercado”, disse.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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