Hospital Clériston Andrade completa 38 anos e diretor destaca melhorias desde que assumiu a gestão

^{Laiane Cruz}

Nesta terça-feira (15), o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) completa 38 anos atendendo a mais de 127 municípios no estado da Bahia. Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor da unidade, José Carlos Pitangueira, enalteceu o trabalho realizado pelo governo do estado desde a gestão do ex-governador Jaques Wagner até os dias atuais.

“O Clériston estava acabando e nós junto com o governo do estado, inicialmente de Jaques Wagner e agora com o governador Rui Costa, que mudou a saúde da Bahia, buscamos fazer melhorias no piso do Clériston Andrade. Conseguimos com o secretário da época Jorge Solla, e devagar fomos mudando, e quando Rui Costa chegou com a mentalidade avançada de dar a Feira de Santana uma grande emergência e um grande hospital”, afirmou o diretor.

Foto: Acorda Cidade

José Carlos Pitangueira destacou a obra de reestruturação da emergência, com ampliação do número de leitos e a inauguração de novas especialidades.

“A nossa emergência consegue fazer atendimentos de quase toda a Bahia, com quase todas as especialidades. Oficialmente temos 286 leitos, mas nunca conseguimos ficar com menos de 300 por causa da superlotação. No hospital temos a dificuldade de fazer a mudança de leitos, principalmente na segunda-feira, por conta dos acidentes de moto do fim de semana. Vamos ter que melhorar Feira de Santana com esses acidentes. Hoje tem 76 leitos de UTI, quando eu cheguei tinha 18 e cinco leitos de neonatal, quando tínhamos a maternidade, antes de passarem para o Hospital Estadual da Criança”, relembrou.

Conforme Pitangueira, o trabalho unido da equipe que atua no HGCA também tem feito a diferença no atendimento, sendo que anterior à sua gestão alguns profissionais estavam subaproveitados. Ele anunciou também que nos próximos dias o hospital vai inaugurar a unidade de AVC com 20 leitos de UTI, 20 leitos de enfermaria e um neuroclínico de plantão 24h. E estamos hoje com vagas para neurocirurgia.

Em relação a ação que corre no Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre denúncias de assédio moral, supostamente praticado por ele contra alguns funcionários, o diretor salientou que o processo corre em segredo de Justiça, mas adiantou que até o momento ele não foi ouvido para esclarecer os fatos.

“O processo corre em segredo de Justiça, ainda não fui ouvido. Mas estou lá, só não posso nem demitir nem mexer com ninguém, para depois não dizerem que é perseguição. Mas antes preciso ser ouvido, e eu acho que será bem esclarecido. Diretor é para organizar e fazer funcionar. Só se meter quando for necessidade. A Bahia toda sabe quem é Pitangueira, eu respeito todo mundo e preciso ser respeitado. Enquanto eu não for ouvido, não falo nada sobre o assunto”, disse. 

 

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