Feira de Santana

HGCA faz reunião para construir plano de ação para atender possíveis casos de coronavírus

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Geral Clériston Andrade (CCIH), promoveu na manhã desta quinta-feira (27), uma reunião com todos os chefes de setores do hospital.

27/02/2020 às 11h37, Por Maylla Nunes

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Ney Silva

Com a confirmação de um caso de coronavírus no estado de São Paulo, as secretarias estaduais de saúde de todo o Brasil e hospitais estão se preparando para um possível aumento do número de casos.

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Geral Clériston Andrade (CCIH), promoveu na manhã desta quinta-feira (27), uma reunião com todos os chefes de setores do hospital. A enfermeira Itayany Souza, coordenadora do núcleo de segurança do paciente, informou que a reunião é preventiva para a construção de um plano de ação.

“O Brasil confirmou o primeiro caso de coronavírus e não temos casos confirmados no Nordeste, mas como profissionais de saúde, estamos já pensando nas estratégias de como devemos agir se, por acaso, surgir algum caso suspeito. Nos reunimos para criar esse plano estratégico e a partir da construção do plano de ação, a gente vai treinar todos os profissionais do hospital, desde o pessoal da recepção que tem contato com quem chega, até o pessoal que trabalha na alta complexidade. A proposta é multiplicar as ações para que todos tenham acesso as informações e possam cuidar do paciente da melhor forma possível”, afirmou.

Segundo a enfermeira informou ao Acorda Cidade, o Clériston Andrade possui leitos de isolamento, não só para casos suspeitos de coronavírus, mas para todas as doenças que tenham possibilidade de contaminação.

“Temos leitos de isolamento na emergência, nas clínicas, na terapia intensiva. Havendo algum caso suspeito, esse paciente será atendido e de acordo com a confirmação, ele será encaminhado para esses quartos de isolamento. A gente tem que tomar as medidas preventivas para que não aja um agravamento do quadro clínico do paciente e consequente o óbito”, afirmou.

Itayany Souza disse que é importante frisar que apesar do coronavírus ter uma repercussão mundial, por conta do número de pessoas infectadas, o número de mortos não é tão expressivo. Ela lembra que o H1N1 possui uma taxa de mortalidade superior ao coronavírus.

“Na China, onde tem o maior número de casos registrados e também de mortes, temos que considerar que a população lá é muito grande. O coronavírus é novo para o Brasil e estamos buscando um maior número de informações para nos prepararmos caso chegue algum caso”, disse em entrevista ao Acorda Cidade.

Ela lembrou ainda que os principais sintomas do coronavírus são semelhantes ao da gripe, como febre, coriza, entupimento nasal, dor ocular e diarreia. A enfermeira destaca que a higiene do ambiente e também das mãos são imprescindíveis nos cuidados contra o coronavírus.

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