Política

Governo Bolsonaro articula ação para Pazuello ficar calado na CPI da Covid

Após depoimentos de Barra Torres e Wajngarten, AGU e Planalto avaliam pedido ao STF para blindar ex-ministro.

13/05/2021 às 10h01, Por Maylla Nunes

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A AGU (Advocacia-Geral da União) avalia apresentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido para garantir ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o direito de ficar calado diante das perguntas de senadores da CPI da Covid, segundo a Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, após os depoimentos do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e do presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, o Palácio do Planalto considera fundamental garantir uma salvaguarda a Pazuello. O depoimento do general da ativa do Exército está previsto para a quarta-feira (19).

Wajngarten e Barra Torres foram considerados os depoimentos que mais desgaste causaram ao governo do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia da Covid. Na sessão desta quarta-feira (12) da CPI, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) chegou a pedir a prisão de Wajngarten, acusando-o de mentir aos senadores. Houve bate-boca com o filho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que chamou Renan de vagabundo.

Mais tarde, em uma rede social, o presidente publicou trecho de vídeo com a discussão dos senadores. “Com mais de 10 inquéritos no STF [Supremo Tribunal Federal], Renan tem moral para querer prender alguém?”, escreveu Bolsonaro, em redes sociais. Atualmente, há oito processos na corte contra o senador alagoanoA AGU (Advocacia-Geral da União) avalia apresentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido para garantir ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o direito de ficar calado diante das perguntas de senadores da CPI da Covid, segundo a Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, após os depoimentos do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e do presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, o Palácio do Planalto considera fundamental garantir uma salvaguarda a Pazuello. O depoimento do general da ativa do Exército está previsto para a quarta-feira (19).

Wajngarten e Barra Torres foram considerados os depoimentos que mais desgaste causaram ao governo do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia da Covid.

Na sessão desta quarta-feira (12) da CPI, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) chegou a pedir a prisão de Wajngarten, acusando-o de mentir aos senadores. Houve bate-boca com o filho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que chamou Renan de vagabundo.

Mais tarde, em uma rede social, o presidente publicou trecho de vídeo com a discussão dos senadores. “Com mais de 10 inquéritos no STF [Supremo Tribunal Federal], Renan tem moral para querer prender alguém?”, escreveu Bolsonaro, em redes sociais. Atualmente, há oito processos na corte contra o senador alagoano. (Com informações do site Baihia.Ba)

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