Fotógrafos baianos doam fotos para ajudar instituições afetadas pela pandemia

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A campanha 150 Fotos pela Bahia, lançada nesta segunda-feira (15), reúne fotografias doadas por fotógrafos e agentes culturais baianos que serão vendidas e cuja venda será revertida para instituições sociais e culturais afetadas pela pandemia de Covid-19. Cada foto será vendida por R$ 150,00, e, entregue na residência dos compradores, pelo correio, em papel algodão, no tamanho 20 x 30cm.

As imagens estão no site www.150fotospelabahia.com.br – O projeto é realizado pela NMNC Produção Artística, em parceria com a Fundação Pierre Verger e apoio de instituições culturais e educacionais do Estado da Bahia. Segundo os organizadores, a comissão optou não só para valorizar a produção local, mas também pela qualidade e diversidade de profissionais existentes no mercado baiano.

Ações como essa ocorreram em Bérgamo, na Itália, foi trazida para São Paulo, e replicada em Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.

"Inspirados nessas outras campanhas e considerando o forte impacto que a crise do coronavírus está causando também na economia local, propusemos uma versão baiana dessas ações. Nos reunimos virtualmente, organizados em um pequeno grupo, no qual as atividades foram se estruturando e ganhando corpo”, destaca a comissão organizadora.

Com duração de 15 dias, a campanha se encerra 30 de junho, a arrecadação será destinada as comunidades das seguintes instituições:

Associação Quilombola de Dom João – (São Francisco do Conde), Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape – CECVI – (17 Quilombos do Vale do Iguape – Cachoeira), Associação Cultural Acervo da Laje – ACAL – (Subúrbio Ferroviário de Salvador), Associação Cultural Quabales – (Nordeste de Amaralina) e Associação Nacional de Ação Indigenista – BA (ANAÍ).

Estas instituições foram escolhidas pela relevância de suas ações em prol de suas comunidades e a comissão organizadora da campanha, levou em consideração a diversidade de públicos atendidos em diversas regiões do interior e da capital. Cada uma delas vai receber kits de alimentos e/ou limpeza, e, se for o caso, atenderá alguma demanda específica solicitada pela própria comunidade.