Campanha espera vacinar 44 mil cães e gatos em Feira

Atualizada às 18h

A vacinação antirrábica ocorreu neste sábado (13), até às 16h30, em doze bairros da região sul da cidade. A campanha teve início no dia 8 de agosto e prossegue até o dia 17 de setembro. As equipes realizam a aplicação da vacina contra a raiva em cães e gatos aos sábados na zona urbana, e durante a semana, na zona rural do município.

Hoje, os postos de vacinação estavam nos bairros Oyama Figueiredo, Feira VII, Panorama, Liberdade, Sitio Matias, Fraternidade, Francisco Pinto, Viveiros, Jussara, Pedra do Descanso, Tomba e Feira X. (Veja os locais)

Paulo Sérgio Mota Moura levou a cadelinha Nina de 1 ano e 5 meses ao Centro de Zoonoses. Para ele, é muito importante manter os animais com esquema vacinal atualizado, uma vez que possui crianças em casa.

“Todo ano eu trago para se vacinar. Como eu tenho crianças em casa, criar cachorros sem vacinar é complicado, porque cachorro a gente nunca sabe. O maior entrou no cio e ficou agressivo, queria até me morder”, afirmou.

De acordo com a coordenadora do Centro de Zoonoses, Mirza Cordeiro, a expectativa é que até o final da campanha, sejam vacinados 44 mil animais, entre cães e gatos.

“Feira de Santana já tem há alguns anos a rotina vacinal, só que a gente pretende que todos os animais sejam logo vacinados agora na campanha, porque os postos estão mais próximos das casas e na rotina, muitas vezes, as pessoas não têm essa facilidade de levar os animais. Porém, gostaríamos de ressaltar que o Centro de Zoonoses é um posto fixo de vacinação durante o ano inteiro, então em qualquer período podem trazer os animais para se vacinar. Agora a gente está intensificando com a campanha”, ressaltou Mirza Cordeiro.

Ela destacou que a população pode levar cães e gatos a partir de 3 meses de idade para a vacinação, com alguns cuidados. “Os cachorros devem vir na coleira e os gatos na caixa de transporte, para não acontecer nenhum tipo de acidente.”

Conforme a coordenadora do Centro de Zoonoses, Feira de Santana não possui casos de raiva humana desde 2000.

“A gente vê que não tem circulação do vírus rábico no ciclo doméstico, que é cão e gato. Às vezes, as pessoas não ouvem falar da raiva e acham que não devem vacinar seus animais, mas é o contrário. O fato de não termos a raiva significa que estamos tendo uma proteção efetiva e vigilância, então a gente solicita aos proprietários que levem seus animais, para a gente continuar não tendo raiva.”

Em relação aos gatos, a coordenadora do Centro de Zoonoses observou que eles costumam ser mais agressivos, e podem contrair outras doenças além da raiva.

“O gato tem uma característica mais agressiva, tem as unhas afiadas. Mas não é só com a raiva que precisamos tomar cuidado em gatos, existem outras doenças. A mordedura do gato tem uma bactéria, que leva realmente a lesões e dores intensas. Então as pessoas devem levar seus gatos na caixa. No caso de animais e gatos que vivem nas ruas, a gente solicita às pessoas que alimentam esses bichos, que após a campanha, entrem em contato com a gente. A gente abre uma ordem de serviço, marca e faz a vacinação desses animais de rua”, explicou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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