Ação do preço justo

Feira de Santana terá gás de cozinha a R$ 50,00 segunda-feira (20)

O objetivo é chamar a atenção para a política de preços da atual gestão da Petrobrás

17/12/2021 às 20h53, Por Andrea Trindade

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A diretoria do Sindipetro Bahia estará na cidade de Feira de Santana na próxima segunda-feira (20), realizando mais uma ação do preço justo do gás de cozinha. Serão vendidos 100 botijões de gás pelo valor unitário de R$ 50,00 para as primeiras 100 pessoas que chegarem à Rua Pax, no bairro Subaé (espaço em frente ao bar To Em Casa), a partir das 7h. O restante do valor “bujão”, que já ultrapassa os R$ 100,00 em muitos locais, será subsidiado pelo Sindipetro.

A ação do preço justo acontece há cerca de três anos e vem sendo realizada pelo Sindipetro Bahia, pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e por outros sindicatos de petroleiros de outros estados, beneficiando milhares de famílias carentes e que vivem em situação de vulnerabilidade.

O objetivo é chamar a atenção para a política de preços da atual gestão da Petrobrás, que ao adotar o PPI – Preço de Paridade de Importação – que atrela os preços dos derivados de petróleo no país ao dólar e ao valor do barril de petróleo no mercado internacional, o que vem causando os aumentos abusivos e sucessivos dos preços do gás de cozinha, gasolina e diesel e está impulsionando a inflação, que no mês de dezembro alcançou o índice de 10,96% de acordo com o INPC/IBGE.

No caso da Bahia a pressão pela redução dos valores dos combustíveis está sendo feita agora contra a Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe (antiga Landulpho Alves -RLAM) após a privatização da refinaria baiana.

“Estamos com um grande problema no nosso estado, pois os consumidores já estão sendo prejudicados devido à privatização da RLAM. Esta semana a Petrobrás reduziu o preço da gasolina em suas refinarias, mas como a refinaria baiana não pertence mais à estatal, na Bahia não houve redução de preço, como também não haverá, futuramente, redução do preço do gás de cozinha. Como o Sindipetro já havia denunciado, os baianos estão reféns de um monopólio internacional privado”, enfatiza o diretor de comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa.

Informações da Ascom Sindpetro

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