Feira de Santana

APLB 'faz lavagem da Procuradoria' pela saída de Moura Pinho

Servidores da educação se reuniram na porta da sede.

10/06/2022 às 11h54, Por Gabriel Gonçalves

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Servidores da educação de Feira de Santana, se reuniram na manhã desta sexta-feira (10), em frente a Procuradoria Geral do Município, localizada na Avenida Maria Quitéria, para realizarem uma ‘Lavagem’ do órgão, após não aprovação da Câmara de Vereadores da recondução do atual procurador, Moura Pinho.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira, explicou que o evento, tem como objetivo ‘homenagear’ o procurador de forma negativa.

“Hoje viemos aqui fazer a lavagem da saída de Moura Pinho, tendo em vista que a Câmara votou pela sua não recondução, ele é o procurador e precisa que a Câmara dê o aval se ele seria reconduzido ou não, só que em nosso entendimento a nossa categoria padeceu e ainda padece muito com as ações da procuradoria, e o prefeito juntamente com o procurador, cortou o salário dos professores em até 70%. A gente ganhou uma ação, entramos com liminar e agora temos uma decisão do dia 3 de fevereiro que era para pagar o corte desse salário que teve, e acharam que era pouco, agora é salário parcelado, mas a justiça já disse que não é hora extra, então, são várias situações, então estamos aqui fazendo esta lavagem, já que o procurador gostava tanto de lavagem, então viemos fazer esta ‘homenagem’ pela sua saída, uma pessoa não grata a nossa categoria”, disse.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Durante entrevista ao Programa Acorda Cidade na manhã desta sexta-feira, o procurador Moura Pinho, informou que nunca houve diálogo com o setor jurídico da APLB sobre o pagamento dos precatórios, mas a presidente, Marlede Oliveira, confirmou que sempre houve contato.

“O nosso jurídico sempre entrou em contato com a procuradoria, se iria resolver as questões do Fundeb. A gente quer o que é direito nosso. Dos R$ 262 milhões, nós temos direito a R$ 157 milhões, mas já está empenhado R$ 76 milhões, ou seja, só nos resta agora R$ 110 milhões? A nossa categoria quer saber o que está sendo feito com o dinheiro. Na próxima segunda-feira, iremos sentar para conversar, inclusive iremos formar uma comissão, para avaliar tudo isso”, concluiu.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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  1. Se eu fosse professor do município, criaria uma associação de professores, funcionários e pais de alunos, sem vínculos com qualquer sigla partidária,
    Só assim seria mais fácil negociar com qualquer um. O grande problema da Aplb é que se transformou em um sindicato politiqueiro, só bate no município, e o estado que vem massacrando os professores nós não vemos esse mesmo empenho por parte da senhora Marleide.
    Sabemos que Colbert não ouve ninguém, e por conta disso está conseguindo a proeza de ser pior prefeito do que até mesmo Tarcísio Pimenta.
    Coitada da nossa Princesa do Sertão.

  2. Só assim para dar valor a alguma categoria nesse Município, pois Colbert estava fazendo o bem entender, agora ele vai ter que procurar outro procurador do Município que obedeça aos seus caprichos…. Parabéns pelos professores representar e tem que aproveitar essa lavagem e ampliar na prefeitura na saída de Colbert… Esse Município é uma vergonha, esses caras a mais de 20 anos só trazendo prejuízo aos cofres públicos, ao bolso da população, é com esse BRT falido, é com a saúde falida, educação nem se fala, urbanização ruim… Complicado!

  3. Se está APLB tivesse o mesmo empenho na motivação e organização dos professores na sala de aula teríamos a melhor escola pública do Brasil
    Podem eles não estão preocupados com isto pois APLB é um câncer que destrói a Educação Feirense

  4. Ter essa senhora como representante da educação feirense, deveria ser um motivo de vergonha. Esse tipo de sindicalismo sem argumentos ou mínimo diálogo, já deveria ter sido expurgado do país.
    Infelizmente o lado esquerdo, vive de chavões, palavras de ordem e manipulação de massas vazias. Só isso justifica a existência dessa gestão a frente do sindicato.

  5. Politicagem que não agrega em nada ao município, cheio de problemas de todo tipo.
    Ensino péssimo não só pela falta de estrutura como também por falta de qualificação dos docentes.
    Triste Feira de Santana !

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