Feira de Santana

Drogas apreendidas com mulheres seriam comercializadas dentro do presídio, diz delegado

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), Deivid Lopes, informou que as mulheres alegaram que as drogas seriam para consumo próprio dentro do presídio.

16/01/2021 às 09h49, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

Na última quinta-feira (14), três mulheres foram presas em flagrante após tentarem entrar no Conjunto Penal de Feira de Santana carregando drogas nas partes íntimas.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), Deivid Lopes, informou que as mulheres alegaram que as drogas seriam para consumo próprio dentro do presídio.

“Quando essas mulheres foram questionadas aqui na delegacia, elas alegaram que estavam levando as drogas para uso próprio, mas é uma ligação que não tem coerência com a realidade que é apresentada. Não tem sentido a pessoa introduzir a droga nas partes íntimas para consumir dentro do presídio, então elas foram presas em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e estão aguardando a decisão judicial”, explicou.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

De acordo com o delegado, a quantidade de drogas apreendidas demonstrava que seriam comercializadas dentro do Conjunto Penal e destacou que uma das mulheres estava sendo presa pela terceira vez, pelo mesmo crime.

“Essas drogas poderiam estar sendo levadas não só para os companheiros, mas também para comercialização dentro do presídio devido à grande quantidade que estava sendo carregada. Nesse momento essas mulheres estão aguardando a decisão judicial para verificar se a prisão será convertida em preventiva, ou se terá a liberdade provisória, mas é bom enfatizarmos que uma das conduzidas já tinha passagem pela delegacia quando em outras duas oportunidades foi presa pela mesma situação de entrar no presídio, tanto aqui de Feira, quanto o presídio de Serrinha levando drogas para o companheiro que está preso”, finalizou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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