Polícia

Delegado, policiais civis, agente e empresário são presos em nova fase de operação contra o tráfico de drogas na BA

Terceira Fase da Operação Casmurro foi deflagrada na manhã desta terça-feira (30), nos municípios de Seabra e Salvador. Justiça em Seabra também autorizou a busca e apreensão em endereço residencial.

30/06/2021 às 16h26, Por Laiane Cruz

Compartilhe essa notícia

Acorda Cidade

Um delegado, três policiais civis, um agente administrativo e um empresário foram presos na manhã desta terça-feira (30), durante a terceira fase da Operação Casmurro deflagrada em Salvador e Seabra, cidade da Chapada Diamantina.

De acordo com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), que integra a operação, a atual fase da ação trouxe novos indícios do envolvimento de policiais civis lotados na 13ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), em Seabra, com o tráfico de drogas, assim como possível lavagem dos ativos criminosos.

A nova fase ação, que prendeu seis pessoas preventivamente, conta com o MP-BA, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e das Promotorias Criminais e de Patrimônio Público de Seabra, em conjunto com a Força Tarefa de combate a crimes praticados por Policiais Civis e Militares, da Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA).

Além das prisões, a Justiça em Seabra autorizou a busca e apreensão em endereço residencial, que não foi divulgado. Foram apreendidos celulares, rádio comunicador, dispositivos de armazenamento de dados, dinheiro em espécie e documentos.

Histórico
A primeira fase da Operação Casmurro ocorreu em abril deste ano. Já a segunda fase foi deflagrada no início deste mês de junho.

Investigações da Polícia Civil descobriram, em junho de 2020, uma extensa plantação de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas da droga.

A investigação revelou que os traficantes e os policiais, com o intermédio de um empresário da região, com grande influência na polícia local, estabeleceram propina de R$220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada.

Os policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para a cidade de Salvador.

 

Fonte: G1

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade