Feira de Santana

Chuvas que atingiram Feira de Santana não foram suficientes para iniciar plantio, diz Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Segundo sindicato, nesse momento, a prioridade de plantio é para as sementes de feijão, milho, mandioca e aipim.

06/05/2021 às 06h44, Por Andrea Trindade

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Laiane Cruz

As chuvas que caíram na zona rural de Feira de Santana deixaram os agricultores satisfeitos, mas não foram suficientes para iniciar o plantio. É o que afirma a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Conceição Borges. Segundo ela, a expectativa é que as chuvas que se iniciaram agora em maio continuem até setembro.

“A chuva na zona rural é benção, toda quantidade, toda hora que cair faz muito bem, só que esse momento é muito importante porque já nos traz a esperança de garantir a produção de alimentos. Então choveu em toda a zona rural, está garantindo nesse primeiro momento pastagem para os animais, conseguiu fazer aguadas, e a gente aguarda a continuidade das chuvas pra gente plantar em quantidade, porque agora algumas pessoas fizeram um pequeno plantio, mas pra valer é a partir deste mês de maio. Para plantar a produção, a gente precisa de uma chuva que começa agora e vai até setembro”, informou a sindicalista.

De acordo com ela, nesse momento, a prioridade de plantio é para as sementes de feijão, milho, mandioca e aipim. Em relação à comercialização, Conceição Borges salientou que com a pandemia os agricultores estão com dificuldade de vender seus produtos.

“A situação está muito difícil porque temos várias pessoas no campo e que comercializam, principalmente nas feiras livres. Desde o ano passado que estava impossibilitado de comercializar, em função da pandemia. E estamos tentando consumir o que está se produzindo. Claro que isso impacta na subsistência e na sobrevivência das famílias. Por outro lado, no campo a gente tem vivido esse período de pandemia com muito cuidado e isolamento social, e por estar na zona rural, dentro de nossas propriedades, a gente evita aglomeração e até problemas psicológicos, porque a roça nos leva a garantir essa qualidade de vida. Agora em relação à comercialização, sim, a gente continua com essa dificuldade”, afirmou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
 

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