Feira de Santana

Café da manhã solidário beneficia cerca de 300 pessoas

Segundo o Frei Mario Sérgio, é um café da solidariedade, da partilha.

18/12/2019 às 11h35, Por Maylla Nunes

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Foi realizado na manhã desta quarta-feira (18) um café da manhã com familiares das pessoas do projeto Pão dos Pobres. O café ocorre anualmente, na igreja dos Capuchinhos em Feira de Santana. Segundo o Frei Mario Sérgio, ele é diferenciado, um café da solidariedade, da partilha.

“A lógica é essa, nos colocamos a serviço daqueles que são os preferidos de Deus. Para a gente, esse momento é cumprir um mandato do Senhor. Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava nu e me vestistes, estava doente e me visitastes. Não basta apenas dizer que Jesus é o Senhor, mas se eu digo que amo a Deus e não amo ao meu irmão que está do meu lado, o próximo, a igreja samaritana, isso depõe contra a nossa própria Fé, então é uma forma de simular a caridade e também dizer que o amor se traduz em gestos concretos”, destacou.

O frei explicou que no projeto Pão dos Pobres, toda terça-feira, os devotos de Santo Antônio levam pão, a oferta é em forma de pão, que é distribuído nas quartas-feiras para as 180 famílias cadastradas em parceria com o Movimento de Concílio Cristandade. Segundo ele, cerca de 300 pessoas participaram do café nesta manhã.

O frei Mario Sérgio demonstrou toda a felicidade de participar desse momento e destacou que a caridade é importante de ser divulgada para estimular outras pessoas.

“Para gente é uma alegria muito grande e é importante. Alguém dizia assim: ‘mas precisa divulgar uma caridade?’ mas acredito que a caridade é divulgada para estimular a outras pessoas, não apenas para você se envaidecer, porque ninguém se envaidece as custas de um país que não sabe partilhar, de um país da pobreza. Um momento como esse, depõe contra o próprio país, não é para a gente se alegrar porque serviu ao pobre, é uma denúncia social também. Tem gente passando fome, porque tem gente desviando verba, tem gente fazendo outras coisas, falcatruas, não sei se essas pessoas dormem tranquilamente, mesmo sabendo que tem muitas famílias necessitando do mínimo e não tem para viver. Então é para estimular, você pode partilhar um pouco do que tem”, salientou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
 

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