Bahia

Bahia gera 11.373 novos postos de trabalho em julho

Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de julho.

28/08/2021 às 10h58, Por Laiane Cruz

Compartilhe essa notícia

Acorda Cidade

Em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.373 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 57.409 admissões e 46.036 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.785.224 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,64% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de julho. O país como um todo computou um saldo de 316.580 vagas, enquanto o Nordeste criou 54.456 postos – indicando variações relativas de 0,77% e 0,83% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+11.373 postos) ocupou a segunda posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na décima colocação. Em termos relativos, porém, localizou-se bem mais abaixo no ranking: oitavo lugar no Nordeste e vigésima colocação no país.

Na região do Nordeste, o estado do Ceará foi o de maior geração no referido mês, com 13.420 novos vínculos. Em seguida, do maior ao menor saldo, vieram os estados da Bahia (+11.373 postos), Pernambuco (+8.931 postos), Maranhão (+4.844 vagas), Rio Grande do Norte (+4.578 postos), Alagoas (+4.062 vagas), Paraíba (+3.129 postos), Piauí (+2.623 postos) e Sergipe (+1.496 postos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque foi Alagoas, com alta de 1,17%. Os estados de Ceará (+1,11%), Rio Grande do Norte (+1,03%), Maranhão (+0,93%), Piauí (+0,84%), Paraíba (+0,74%), Pernambuco (+0,71%), Bahia (+0,64%) e Sergipe (+0,55%) completaram o ordenamento. A Bahia, portanto, exibiu desempenho melhor apenas do que Sergipe sob essa ótica.

Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em julho de 2021 na Bahia: Serviços (+3.337 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.843 vagas), Indústria geral (+2.464 postos), Construção (+1.550 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.179 postos).

No agregado dos sete primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 81.449 novas vagas – aumento de 4,78% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a julho, com 1.848.304 e 225.948 novas vagas, respectivamente.

Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+46.129 postos) e Pernambuco (+28.165 postos) na segunda e terceira posição, nessa ordem. Entre as unidades da Federação, situou-se na oitava colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 4,78% no ano, ficou na terceira posição dentro da região nordestina – com Piauí e Maranhão indicando os melhores desempenhos relativos, respectivamente. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 13ª colocação.

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade