Política
Aprovado projeto que dá prazo para rede de saúde notificar violência contra mulher
O PLC 61/2017, da deputada Renata Abreu (Pode-SP), dá aos profissionais de saúde prazo de 24 horas para comunicar à polícia casos de indícios ou confirmação de violência contra mulheres atendidas em serviços públicos e privados.
22/03/2019 às 10h18, Por Brenda Filho
O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (21) uma proposta para evitar que casos de violência contra a mulher deixem de ser notificados. O PLC 61/2017, da deputada Renata Abreu (Pode-SP), dá aos profissionais de saúde prazo de 24 horas para comunicar à polícia casos de indícios ou confirmação de violência contra mulheres atendidas em serviços públicos e privados. Como sofreu mudanças ao longo de sua tramitação no Senado, o projeto retorna agora para a Câmara dos Deputados. Inicialmente o projeto pretendia acrescentar essa previsão à Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006), mas a relatora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), decidiu elaborar um substitutivo, deslocando a medida para a Lei 10.778, de 2003, que já regula a notificação compulsória de casos de violência contra a mulher atendida em hospitais e centros de atendimentos públicos ou privados. O projeto inicial previa que a direção da instituição de saúde deveria comunicar o fato às autoridades policiais, que, na sequência, deveriam informar à secretaria de Segurança Pública local. Tal previsão foi excluída pela relatoria. “A constitucionalidade do projeto poderia ser questionada em razão de prever obrigações às polícias estaduais e aparente tarefa às secretarias estaduais, o que poderia ser entendido como desrespeito à autonomia dos estados, prevista no artigo 18 da Constituição Federal”, explicou no seu parecer. No Plenário, foi aprovada uma emenda de redação, pois o projeto inicialmente dava prazo de 24 horas para comunicação de casos suspeitos ou confirmados. Os senadores preferiram usar o termo “indícios” em vez de “suspeitos”. “A inclusão do termo ‘suspeito’ é pouco técnica. Por mais forte que seja, uma suspeita não pode imputar a alguém a prática de uma infração. O termo técnico correto e objetivo é ‘indícios’, que dão pelos agentes de saúde o instrumental para a verificação das hipóteses de cometimento de violência”, justificou Humberto Costa (PT-PE), autor da emenda. As informações são da Agência Senado.
Mais Notícias
Política
"Não há a menor possibilidade de apoiar A ou B", diz Pablo Roberto sobre possível candidatura a vice
Ele também destacou que se mantém confiante diante de pesquisas eleitorais registradas que apontam percentuais de aprovação.
24/04/2024 às 15h15
Política
Mário Negromonte Júnior se reúne com ministro Haddad para debater a regulamentação da reforma tributária
Haddad convidou o presidente da Comissão de Finanças e Tributação, o deputado federal Mário Negromonte Júnior para debater alguns pontos....
24/04/2024 às 14h12
Política
Com 300 páginas, projeto com regras da reforma tributária deve chegar ao Congresso nesta quarta
Secretário extraordinário da Fazenda para o tema, Bernard Appy não quis adiantar conteúdo.
24/04/2024 às 12h35
Feira de Santana
Sessão da Câmara é adiada em solidariedade à presidente Eremita Mota; sepultamento de irmão será às 16h
O caso será investigado e as circunstâncias que levaram ao crime, identificadas.
24/04/2024 às 09h10
Feira de Santana
Ex-chefe de Divisão da Secel é nomeado como novo Superintende de Esportes da prefeitura Municipal
Vale lembrar que a criação da Superintendência Municipal de Esportes foi criada em março do último ano, com o objetivo...
24/04/2024 às 07h43
Política
Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”
O parlamentar afirmou que estava de férias em Praia do Forte, no município de Mata de São João, quando recebeu...
23/04/2024 às 17h07