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Após muito treino, trio de Rottweilers está a um passo de entrar para o Batalhão de Choque

Postura, estrutura muscular, comportamento e reações, após as primeiras doutrinas, permitiram que os irmãos avançassem nos treinamentos.

26/07/2020 às 10h45, Por Andrea Trindade

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Os irmãos Vulcano, Vougan e Vênus, da raça Rottweiler, entraram na reta final de preparação para ingressarem na Companhia de Operações com Cães (COC) do Batalhão de Choque (BPChq) da Polícia Militar. Os animais começaram a ser treinados após nascimento, sendo expostos a sons (em volume bem reduzido) de animais, artefatos explosivos, disparos de armas de fogo, veículos, entre outros.

Crias do próprio BPChq, o trio foi selecionado em uma ninhada de cinco cães. Postura, estrutura muscular, comportamento e reações, após as primeiras doutrinas, permitiram que Vulcano, Vougan e Vênus avançassem nos treinamentos.

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

"O cão policial precisa se adaptar a diferentes ambientes, saber lidar com barulhos, ser equilibrado emocionalmente e evoluir a cada capacitação", explicou a comandante da COC, capitã Samanta Lacerda.

A oficial acrescentou que Vulcano e Vougan são treinados para a função de Proteção e Vênus para Intervenção Assistida com Cães (Cão Coterapeuta).


Exercícios


Diariamente o trio é submetido às capacitações. Vulcano e Vougan, se aprovados, atuarão em eventos esportivos, operações no sistema prisional e adentramento tático. Vênus será utilizada para atividades lúdicas com crianças e adolescentes.

Com suporte dos cachorreiros tenente Alberto Lissandro Santos de Santana (subcomandante da COC) e dos soldados Wesley Cézar dos Santos, Adriana Silva de Oliveira Santana e Maurício Lessa da Paixão, o trio repete diariamente os movimentos, em áreas abertas e fechadas.

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA


"Importante agradecer a ajuda dos parceiros. Em algumas dinâmicas integrantes da Tops Dog Adestramento nos auxiliam como figurantes. Eles ajudam no crescimento do cão, observando detalhes que necessitam de aprimoramento", acrescentou o subcomandante da COC, tenente Lissandro.


Em média, os cães atuam no Choque por oito anos e, após o período, são aposentados e colocados para adoção. "Rapidamente aparecem interessados. Checamos histórico do candidato e se possui local adequado. Depois disso, doamos", completou a comandante da COC, capitã Lacerda.

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