Após festejos juninos, produtos típicos apresentam queda no preço de até 50% no Centro de Abastecimento

^{Gabriel Gonçalves}

Mesmo passado o período de São João, muitos comerciantes do Centro de Abastecimento, em Feira de Santana, continuam vendendo os produtos típicos mais procurados durante o mês de junho.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Há mais de 30 anos comercializando milho, Dona Marinalva Soares informou à reportagem do Acorda Cidade que a redução foi em torno de 20% e cada espiga de milho está custando apenas um real.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

"No período do São João, a saca estava custando R$ 100, agora já baixamos e estamos cobrando R$ 80. Quem deseja comprar no varejo, cada espiga está saindo a um real e o pessoal, graças a Deus, está procurando. Esse milho está vindo das regiões de Irecê, Juazeiro, Cidade de Deus e, com toda certeza, é um dinheirinho que dá para a gente ganhar. Pior se estivesse em casa sem poder trabalhar, disse.

A saca do amendoim foi a que mais reduziu logo após os festejos juninos. Quem procurou no São João encontrou de até R$ 300, hoje a saca está saindo pela metade do preço.

De acordo com o vendedor João Victor Silva, o preço estava variando bastante no período de São João, mas quem desejar procurar agora e pechinchar pode levar por R$ 130 a saca.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

"Estava custando R$ 250, R$ 300, até R$ 350 a saca. Eu posso até dizer que vendi bastante nesse período. O balde do amendoim também teve uma redução, estava saindo por R$ 20, R$ 25 e agora pode encontrar por R$ 15. Embora as buscas pelo produto tenham baixado mais, as pessoas ainda procuram", explicou. Segundo João Victor, a saca do amendoim pesa cerca de 30kg.

Para a vendedora de laranja, Márcia de Almeida, o São João deste ano não teve o que reclamar. Os produtos tiveram boas saídas e, se o cliente 'chorar', consegue desconto.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

"A laranja continua no mesmo preço que estávamos vendendo no período do São João. A saca está saindo a R$ 15 e vem com 100 unidades, todas docinhas, maravilhosas. Mas a gente pode negociar, fazendo até por R$ 13", disse.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade