8º Encontro de Carros Antigos reúne relíquias do automobilismo em Feira de Santana

^{Rachel Pinto}

Aconteceu no último final de semana no estacionamento do América Outlet em Feira de Santana, o 8º Encontro de Carros Antigos. O evento reuniu colecionadores da cidade, da Bahia, de vários estados do país de carros que são relíquias do automobilismo. Peças raras, de valor inestimável que dão orgulho aos proprietários e enchem os olhos dos apreciadores e visitantes.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O colecionador da cidade de Amargosa Samuel de Oliveira Santos, de 46 anos, participou do 8º Encontro de Carros Antigos com um Ford Fireline, ano 1962. Ele contou que tem o carro há mais de 18 anos e levou 16 anos para o veículo ficar como está hoje.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“O investimento passou de 60 mil. O valor dele é especial, tem o carinho, o amor e a dedicação. É igual a criar um filho e ter uma boa família. O que mais me apaixona pelos carros antigos é que na época existia uma tecnologia muito boa. Algumas peças desse carro eu tive que importar dos EUA, tenho um intermediário de SP que me trouxe várias peças. Outras eu tive que mandar fabricar”, disse.

O operador de máquinas Dinaldo Ferreira da Silva Neto visitou o 8º Encontro de Carros Antigos e ficou encantado com os modelos de veículos que encontrou. Ele afirmou que tem um veículo Palio, mas os veículos antigos lhe atraem pela grandeza e originalidade.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Esses carros são bonitos demais. As cores, o design são diferentes. São todos originais. Parece que antes os carros eram feitos com bem mais gosto. O carro que eu mais gostei aqui foi um Mustang. É um sonho, um carro que a gente jovem queria ter. Eu tenho um Pálio, mas preferia ter um desses que eu vi aqui”, comentou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Matheus Rios que é presidente do Clube da Ferrugem considerou o evento um sucesso de participantes e de público. Ele contou que quanto mais velho um carro, maior a sua importância.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Temos aqui a viatura do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, que é a ‘vovó’, datada de 1912. Temos também um Dodge de 1925. Além de veículos da década de 30, 40 e 50 em diante. É um acervo bem legal, bem variado e o evento graças a Deus ganhou uma proporção legal em Feira de Santana. A cidade está muito bem representada no automobilismo brasileiro”, ressaltou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Para Matheus, a cultura dos carros antigos é importante não só pela apresentação dos automóveis, mas pela preservação da história e o que eles representam para cada proprietário. Ele acrescentou ainda que o universo dos veículos antigos envolve muitas famílias e pessoas de todas as idades. É uma cultura que é divulgada e a cada dia conquista novos adeptos.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.