Feira de Santana

Fiscalização na 3ª Ciretran busca detectar possíveis irregularidades

O Corregedor do Detran, Osvaldo Mota Moura, que está representando o diretor geral do Detran, Coronel Maurício Botelho, vai ser o responsável pela fiscalização.

03/12/2011 às 07h05, Por Andrea Trindade

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Daniela Cardoso

A 3ª Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) está recebendo uma força tarefa com o objetivo de melhorar a prestação de serviços e fiscalizar os procedimentos realizados no local.  


De acordo com o coordenar Carlos Eduardo, a ideia é formar uma equipe multidisciplinar formada por pessoas que atuaram em todos os setores daCiretran, para que se tenha o suporte necessário com agilidade e também para que tenha fiscalização.


“Vamos as mudanças que precisam ser tomadas, não com relação à pessoal, mas com relação à estrutura. Precisamos ter uma uniformização dos atendimentos em Feira de Santana e em Salvador para que não hajam divergências e identificar possíveis irregularidades que venham sendo cometidas nesses atendimentos”, informou.


Segundo Carlos Eduardo, a ideia do Governador do Estado, Jaques Wagner, é que a 3ª Ciretran seja um modelo na Bahia. Ele afirma que para isso está sendo feito, no primeiro momento, a verificação dos problemas, para depois ser realizada a melhoria da estrutura e a capacitação e renovação dos funcionários.

Sobre as possíveis irregularidades encontradas, ele afirmou que é muito prematuro fazer constatações sobre o assunto, pois o trabalho se iniciou na última terça-feira (29 de novembro).


O Corregedor do Detran – BA, Osvaldo Mota Moura, que está representando o diretor geral do Detran, Coronel Maurício Botelho, vai ser o responsável pela fiscalização. Ele será auxiliado por 19 servidores que vão ficar por cerca de 15 dias, em Feira de Santana.


Osvaldo afirmou que foram constatados que o atendimento é precário, que existe uma carência de servidores, além da qualificação que segundo ele deixa a desejar.  “O ponto mais crítico até agora é na área dos exames e na vistoria que tem o número de vistoriadores insuficientes. Na maioria das vezes o serviço é feito através de despachantes e o usuário particular quando chega vai disputar com os 90% de despachamentos”, afirmou.


Para resolver o problema Osvaldo disse que está sendo criada uma fila especifica para o particular para que se tenha um equilíbrio no atendimento. Ele ressaltou que não é obrigatório a formatação de qualquer tipo de processo como, por exemplo, transferência e segunda via, de um despachante.
“Preocupados com esse ponto estamos trazendo o pessoal da engenharia para criar uma central de atendimento que vai oferecer o serviço com maior qualidade.”


Sobre o local onde são realizados os exames práticos, Osvaldo observou que não oferece boas condições. “Não existe asfalto e nem calçamento, é cheio de buracos, o que interfere no resultado do exame, precisamos oferecer um local digno”.  As informações são do repórter Ed Santos.

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