R.Carvalho

Superintendente da Caixa esclarece a situação dos clientes da R. Carvalho

José Raimundo afirmou que a situação financeira que a empresa R. Carvalho apresentava era normal e a crise é um assunto interno. Ele desmentiu os boatos de que a crise na empresa foi causada pela demora de repasse dos recursos por parte da CEF

27/07/2011 às 12h35, Por [email protected]

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Roberta Costa

O superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) em Feira de Santana, José Raimundo Cordeiro Junior, esteve na manhã desta quarta-feira (27), no Acorda Cidade, para esclarecer a posição da Caixa em relação a crise da construtora R. Carvalho. Ele informou que a demora em fazer declarações, foi para ter segurança nas informações passadas para a população. “A Caixa é muito criteriosa nas declarações. Emitimos algumas notas, mas falamos quando temos segurança"

José Raimundo afirmou que a situação financeira que a empresa R. Carvalho apresentava era normal e a crise é um assunto interno, como esclareceu o advogado José Roberto Cajado de Menezes, no dia 22 de julho. “Não temos como entrar no fluxo interno da empresa. A gente trabalhava sem qualquer tipo de problema. Inclusive, ela foi a primeira empresa do Brasil a entregar um empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, em 9 meses, quando o prazo era de 1 ano”. O superintendente afirmou que as obras eram contratadas dentro das normas que legislação prevê.

OBRAS

A CEF passava os recursos para a construtora de acordo com a evolução da construção. “A medida que a obra ía sendo construída, os recursos eram liberados".

Ele desmentiu os boatos de que a crise na R.Carvalho foi causada pela demora de repasse dos recursos por parte da CEF. “Os recursos foram liberados pontualmente. E, quando as obras eram adiantadas, as verbas eram liberadas antes do prazo previsto”.

Ele frisou que os empreendimentos que estão em fase de conclusão não serão encaminhados para outras empresas. "Há um acordo com a R. Carvalho para concluir os empreendimentos que ultrapassam 90% de construção".

MUTUÁRIOS

As obras que não foram concluídas serão repassadas para outras construtoras. “Estamos em fase adiantada de negociação com as construtoras. Elas assumirão as obras, reiniciando os trabalhos o mais rápido possível”, disse José Raimundo.

Ele acrescentou que, se durante as negociações a R.Carvalho apresentar uma alternativa viável para que ela possa concluir as obras, essa alternativa será avaliada e, provavelmente, aceita.  Mas, que a Caixa tem autonomia para passar os empreendimentos da R. Carvalho para outras empresas.

“O diálogo da Caixa com a construtora é o melhor possível no sentido de buscar alternativas que possibilitem a continuidade das obras. Existe a compreensão da construtora de que o tempo é curto e que as obras precisam ser concluídas”.

A CEF não estabeleceu um prazo para a empresa se pronunciar e está trabalhando simultaneamente com as duas alternativas. “A alternativa que ocorrer primeiro será adotada. O que importa é que a sociedade não tenha prejuízo e os empreendimentos sejam entregues”.

CONTRATOS

Os contratos serão assinados normalmente, porque a empresa que assumir o empreendimento dará continuidade aos trabalhos. A mesma situação se aplica para quem pagou a poupança (parte não financiada do imóvel). “Quando a obra estiver prestes a ser entregue, o mutuário será chamado para assinar o contrato com a Caixa e com a outra empresa”, concluiu.

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