Polícia

Policiais penais fazem paralisação e ameaçam greve geral se não forem atendidos pelo governador

A paralisação de 72h foi iniciada às 8h desta quarta (9) e segue até às 8h de sábado (12).

09/03/2022 às 19h12, Por Laiane Cruz

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Rachel Pinto

Os policiais penais do estado da Bahia iniciaram, nesta quarta-feira (9), uma paralisação de 72 horas, reivindicando o reconhecimento constitucional da categoria. O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Penal do Estado da Bahia (Sinsppeb), Reivon Pimentel, disse ao Acorda Cidade que uma nova paralisação de 96h já está programada para a semana que vem e, caso a classe não seja atendida pelo governador Rui Costa, será deflagrada greve geral por tempo indeterminado.

Ele explicou também que durante o período de paralisação os apenados serão assistidos apenas com suas necessidades básicas, como fornecimento de alimentação, de medicação de uso contínuo, atendimento médico de urgência e emergência, cumprimento de alvará de soltura e direito ao banho de sol. Os demais procedimentos estarão suspensos até às 8h do sábado.

“A motivação para essa paralisação não é por melhoria salarial e nem por condições de trabalho, é pelo reconhecimento constitucional porque somos policiais penais de fato, mas não somos de direito e por isso, estamos chamando a atenção do governador do estado da Bahia para a necessidade de envio com maior celeridade possível de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) inserindo a polícia penal no texto constitucional do estado da Bahia, isso para atender o princípio da simetria, visto que no dia 4 de dezembro de 2019 fora promulgada a emenda 104 incluindo a policia penal no rol da segurança pública, ou seja, no artigo 144 da Constituição Federal. A nossa luta é sermos policiais penais de fato e de direito. Enquanto o governador do estado da Bahia não aprovar a polícia penal a categoria irá paralisar”, afirmou.

O sindicalista pediu a compreensão da sociedade, dos apenados, de todos os órgãos envolvidos na execução penal e ressaltou que a categoria não abre mão do nosso direito sagrado que é o reconhecimento constitucional.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

 

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