Feira de Santana

Sem orçamento aprovado, falta combustível para distribuição de vacinas, diz secretário

Secretário reafirmou que falta de aprovação do Orçamento pode parar vacinação em Feira.

25/01/2022 às 10h21, Por Gabriel Gonçalves

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Laiane Cruz

Pessoas que se dirigiram à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova, na manhã desta terça-feira (25), para tomar a 1ª, 2ª ou 3ª dose da vacina contra a covid-19, ficaram insatisfeitos com a demora na chegada dos imunizantes e a falta de informações prestadas pelos funcionários do local.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o supervisor comercial, Flávio Augusto Santos, informou que chegou ao posto do CSU às 07h50, mas até por volta das 10h20 não tinha tomado a 3ª dose contra a covid-19 ainda.

“Abdiquei da minha manhã de trabalho, para vir tomar a terceira dose da vacina, conforme foi anunciado por todos os órgãos. Teve pessoas que foram embora sem tomar a terceira dose ou a primeira, porque tudo foi afetado. Por volta das 9h, uma enfermeira informou que haveria um atraso de pelo menos uma hora. Mas até por volta das 10h20 a vacinação não tinha começado ainda”, informou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Moradora do Campo Limpo, Kátia Silene também chegou antes de 8h no CSU para tomar a dose de reforço, porém as doses não tinham chegado e muitas pessoas já haviam desistido de esperar na fila. “Falta organização. Vou tomar a terceira dose, e ainda falam que as pessoas não querem tomar a vacina. Mas quando vem perde a manhã toda. As pessoas têm o que fazer”, reclamou.

Procurado pelo Acorda Cidade, o secretário de saúde do município, Marcelo Brito, confirmou que o atraso das vacinas contra a covid-19, na UBS do CSU, ocorreu por dificuldades da secretaria em comprar combustível.

 

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

“Por falta de orçamento, estamos enfrentando dificuldades nessa entrega, podendo culminar com a paralisação da vacinação. Essas são as consequências da dificuldade no cumprimento do Orçamento, que não foi aprovado. Lamento e me desculpo com a população, mas eu tenho que seguir o que manda a lei, que diz que só posso gastar o que está aprovado no Orçamento, e como não foi aprovado, vamos ter que aguardar um pouco mais até que as coisas se regularizem”, justificou o secretário.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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